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Pavón e Atlético-MG vão recorrer na Suíça por punição na Copa Libertadores

Pavón ficou fora dos confrontos com o Palmeiras, na Libertadores, por causa da punição dada pela Conmebol - Pedro Souza/Atlético-MG
Pavón ficou fora dos confrontos com o Palmeiras, na Libertadores, por causa da punição dada pela Conmebol Imagem: Pedro Souza/Atlético-MG

18/08/2022 14h05

Cristian Pavón teve outra ação negada pela Conmebol para anulação de sua punição de seis jogos na Libertadores. Com isso, o jogador, junto ao Atlético-MG, irá ao Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça, como última tentativa de reverter as suspensões.

O primeiro recurso de Pavón foi na Comissão Disciplinar da Conmebol. Na segunda tentativa, os advogados do jogador, junto ao Atlético-MG, tentaram recorrer no Comitê de Apelação da Confederação Sul-Americana, mas ambas apelações foram não obtiveram sucesso.

Agora, Cristian Pavón e o Atlético-MG vão para o último recurso: o Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça. Os advogados do jogador esperam o parecer geral da Conmebol, com os motivos da decisão, antes de irem para a última instância.

A informação foi antecipada pelo ge. Pavón sofreu a punição em julho de 2021. As suspensões serão prescritas apenas em julho de 2024, de acordo com o artigo 29 do Código Disciplinar da Conmebol.

O CASO

Pavón recebeu punição de seis jogos na Libertadores após confusão nos acessos do Mineirão em partida do Boca Juniors contra o próprio Atlético-MG nas oitavas de final da competição em 2021. Junto com Sebastian Villa, o atacante recebeu o pior gancho dentre os envolvidos.

Em teoria, a punição de Pavón seria paga nas partidas da fase de grupos do Boca Juniors na edição de 2022 da Libertadores. Entretanto, ao saber que o atacante tinha pré-contrato assinado com o Atlético-MG, o time argentino optou por não inscrever o jogador no torneio continental, de forma que os jogos da punição não foram contabilizados.

Na reclamação com a Conmebol, os advogados do jogador consideram que Pavón já cumpriu as partidas de suspensão, e que a não-inscrição na Libertadores aconteceu por vingança do Boca Juniors.

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