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Andrey, Eguinaldo e Marlon Gomes: promessas do Vasco repetem roteiro de adaptação rápida aos profissionais

12/08/2022 07h30


São três jogadores de 18 anos. Atletas que, por diferentes motivos, ganharam espaço no Vasco em tempos recentes. Uns com mais, outros com menos pressão. Mas os três corresponderam em alguma medida: o atacante Eguinaldo, o volante Andrey e o meia Marlon Gomes. Este último foi titular na última partida e, apesar da derrota do Cruz-Maltino, mostrou maturidade num jogo fora de casa e no qual o time estava desfalcado. Mas o que explica a rápida resposta do trio de jovens?

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- Acredito que o trabalho que estamos fazendo na base prepara e favorece o atleta a se adaptar o mais brevemente no futebol profissional. Temos focado sempre em desenvolver o que o atleta apresenta em termos de deficiência e fortalecer e evidenciar o que ele tem de virtudes. Nesse sentido, temos preparado os atletas física, técnica, tática e psicologicamente para se adaptarem o mais rapidamente possível ao futebol profissional. E encontrarem, nesse cenário, o seu melhor desempenho - observa, ao LANCE!, Fabrício Vasconcellos, coordenador-técnico da base do Vasco. E completou:

- Aqui na base acreditamos, particularmente, que o desenvolvimento dessas habilidades individuais, num contexto coletivo, que são os treinos, pode fazer com que novos atletas sigam o mesmo caminho do Andrey, do Marlon e do Eguinaldo - projeta.

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O volante é titular. Importante há mais tempo e um dos pilares da equipe. Marlon deu mostrar de que não é opção apenas para quando outros não puderem entrar em campo. Já o atacante é quem teve a trajetória mais rápida. Há menos de um ano ele jogava no Artsul. Este caso específico é de um jogador que subiu rapidamente do time sub-20 para o profissional. Mesmo com idade para o time sub-17. No Cruz-Maltino, também atuou entre os juvenis e logo subiu para a equipe de juniores. E abocanhou a oportunidade no time principal.

- Nossa missão aqui na Base é contribuir na formação de cidadãos e no desenvolvimento de atletas de talento com o DNA do Vasco para a equipe principal. Estávamos com Figueiredo, Andrey e Marlon Gomes na Copa São Paulo e, em menos de seis meses, estão conseguindo sustentar um bom nível na equipe principal. Já Eguinaldo teve uma evolução exponencial durante este ano e, por isso, também mereceu receber esta oportunidade - analisa Rodrigo Dias, gerente geral da base cruz-maltina, também ao L!.

Antes de serem incorporados definitivamente ao time de cima - caso de Andrey, mas não dos outros dois -, os jogadores vascaínos passam por um processo de transição inspirado no do River Plate. O Vasco tenta naturalizar a adaptação fazendo os jogadores, de grupos pequenos em grupos pequenos, participarem das atividades dos profissionais. Tem dado certo com os exemplos mais recentes. A ver como será a continuidade no novo tempo vascaíno, sob as ordens da 777 Partners.