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Textor quer nova arena para o Botafogo e critica presença de pista olímpica

John Textor, dono da SAF Botafogo, quer construção de nova arena -  Vitor Silva/Botafogo
John Textor, dono da SAF Botafogo, quer construção de nova arena Imagem: Vitor Silva/Botafogo

23/06/2022 16h41

O investidor do Botafogo, John Textor, revelou que tem como "principal meta a longo prazo" a construção de uma nova arena para o Botafogo. Em entrevista ao "Seleção SporTV", hoje, o norte-americano apontou que a composição olímpica do Nilton Santos dificulta a aproximação com os torcedores.

Textor tem como objetivo criar uma "energia" para impulsionar a equipe carioca nos jogos, além de fornecer uma "experiência de entretenimento para os torcedores".

"Qualquer estádio construído com uma pista olímpica em volta dele não é um estádio de futebol. O Crystal Palace, tive que voltar a esse exemplo. É pequeno (Selhurst Park), não é impressionante, mas os torcedores estão em cima um dos outros. Energia é a forma de se sentir conectado, a experiência de entretenimento para os torcedores, e é isso que queremos para o Botafogo", disse, e emendou:

"Isso não se dá para conseguir no Nilton Santos, o custo seria alto. queria manter a conexão do clube social com o clube de futebol. E isso aqui no Brasil é sensacional. Não é só futebol, mas tem a ver com regata, vôlei, conexão com a comunidade. Eu queria ter instalações com estádio, academia, social, com a comunidade, tudo criando uma energia que impulsiona a nossa equipe. Isso vai criar uma equipe bem-sucedida. Acho que no Nilton Santos não temos como fazer isso. Essa é minha principal meta", completou.

Textor também respondeu sobre as próximas transformações na estrutura do Glorioso. Ele salientou que gostaria de fazer um trabalho para que o clube carioca seja formador e tenha um modelo sustentável.

"Eu pessoalmente passo a maior parte do meu tempo vendo jogos juvenis, juniores. Antes de entrar no negócio do futebol, eu assistia 250 jogos por ano do ponto de vista tecnológico. Ajudar esses jovens a se tornarem universitários. fui me interessando por juventude e desenvolvimento. Tenho orgulho de ter os ajudado a avançar. Estava convencendo as crianças a não serem profissionais. A MLS está longe de qualquer outra liga", complementou.

"Acabamos de perder 4 jogos seguidos, mas temos que focar energia na escolinha. queremos permanecer na primeira divisão, mas formar para que cada criança e cada pai confie essas crianças a nós à medida que elas se desenvolvem. E teremos uma equipe forte e sustentável, e não depender tanto do jogador que iremos contratar. Crystal tem vários jogadores que vieram da academia. No Lyon, 50% dos jogadores vieram das escolinhas. Se desenvolvermos onze bons jogadores e não dependermos só de onze contratações, teremos um modelo sustentável. Então, tem a ver com a base ", finalizou.

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