Abel Ferreira vetou chegada de Hulk ao Palmeiras no começo do ano
A opinião de Abel Ferreira foi fundamental para que o Palmeiras não tentasse a contração do atacante Hulk, em janeiro. Preocupado com a harmonia do vestiário às vésperas das decisões da Libertadores e Copa do Brasil, o treinador português acenou negativamente com a vinda e fez com que a diretoria desistisse de qualquer conversa.
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Por mais que o negócio fosse complexo, o Palmeiras analisou internamente sobre a possibilidade, porém a posição da comissão técnica foi preponderante para a desistência. Com o time encaixado e unido, Abel temeu que a chegada de um atleta de renome pudesse causar ruído no elenco e, por isso, quis seguir com o grupo que, pouco tempo depois, sagrou-se campeão das duas competições superando Santos e Grêmio, respectivamente.
Além do "não" de Abel, financeiramente o Palmeiras se preocupava com a indefinição sobre a situação de Dudu. Como o Al-Duhail, do Catar, não sabia se continuaria com o atacante, uma volta - como se confirmou em maio - oneraria a receita, já comprometida por conta da pandemia. Internamente, a avaliação era a de que seria difícil se comprometer com o salário de "dois Dudus". O retorno do agora camisa 43 não foi o único, uma vez que Deyverson também voltou ao Alviverde. Ambos tiveram o aval de Abel Ferreira e, após a conquista do tri, o treinador chegou a brincar que transformou o sapinho Deyverson em príncipe.
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Vale lembrar que depois do bi continental e do tetra nacional, Abel Ferreira declarou que conversou com Borja, em janeiro, e optou pelo não retorno do colombiano por entender que ele não se encaixaria no perfil do elenco. O mesmo raciocínio foi utilizado por ele para vetar a chegada de Hulk, que foi para o Atlético-MG.
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A chegada do atacante ao clube mineiro foi oficializada um dia antes da decisão da Libertadores, no Maracanã. Hulk e Abel estiveram frente a frente na semifinal do torneio continental e o treinador levou a melhor, quando avançou e levantou o segundo troféu da competição em dez meses.
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