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Atletas da Pitbull Brothers lutam no Extreme Fighting Championship, maior evento de MMA da África, e falam sobre os cuidados com a nova cepa da Covid-19

01/12/2021 17h12


O Brasil contará com três representantes no Extreme Fighting Championship (EFC) 91, maior evento de MMA da África, que acontece neste sábado (4) em Joanesburgo, na África do Sul. Atletas da Pitbull Brothers, equipe dos irmãos Patrício e Patricky Pitbull, Reinaldo Ekson, Gian Patolino e Junior Dedinho já estão em solo africano para o evento. Vindo de duas vitórias na organização, Ekson é o campeão dos penas do EFC e colocará seu cinturão em jogo diante de August Kayambala, que vem de cinco vitórias seguidas. O potiguar está confiante em um triunfo por nocaute.

"Estou bastante confiante e seguro da minha vitória. Fiz um ótimo camp, tive uma grande atenção do campeão de Boxe Everton Lopes e estou acreditando muito no nocaute. A sequência de vitórias do meu adversário acabou quando ele pediu para lutar comigo. Esse título não é só meu, é das minhas filhas, da minha família, da minha equipe, e do meu povo. Então, eu não vou deixar ninguém acabar com isso. Estou pronto para acabar rápido ou, se precisar, lutar os cinco rounds da melhor forma possível. Eu sou o campeão e nada vai mudar", cravou Ekson, que possui um cartel com 16 vitórias e apenas cinco derrotas.

Quem também está de volta ao evento é o peso-mosca Gian "Patolino" Souza. Uma das grandes revelações do MMA nacional, o paraibano da cidade de Santa Luzia terá pela frente Julio Plaatjies, que apesar de ser menos experiente que Patolino, está invicto no MMA profissional com duas vitórias, além de ter um cartel no MMA Amador de 14 lutas, com 11 vitórias e apenas três derrotas.

"Estou pronto para fazer uma das melhores lutas da noite. O meu adversário é menos experiente no cartel profissional, mas ele tem muitas lutas amadoras e isso conta também. Sei que ele está invicto, mas eu cheguei para acabar com a festa dele. Ele é bem ágil no chão e eu sou superior em pé, mas é melhor ele ter cuidado com o meu Jiu-Jitsu. Fiz alguns ajustes no meu jogo e a luta não vai durar os três rounds. Vou acabar com ele em cinco minutos", garantiu Patolino, que está com um cartel de sete vitórias e apenas uma derrota.

O terceiro nome da Pitbull Brothers no evento é o macaibense José Maurício da Rocha Júnior, o "Junior Dedinho". Sem lutar desde 2019, o brasileiro terá pela frente o sul-africano Kaleka Kabanda, que não vive um bom momento na carreira e vem de quatro derrotas seguidas. No entanto, Dedinho sabe que o adversário é um lutador perigoso, especialmente na luta em pé, onde já nocauteou dois oponentes.

"Desde a minha última luta venho trabalhando para me tornar um atleta melhor. Não acredito que vá sentir falta de ritmo de luta, pois nossos sparrings na academia são bem reais e muito parecidos com o combate. Eu vi que ele estava vindo de algumas derrotas, inclusive dois dos atletas que ele perdeu, um deles eu nocauteei e o outro eu finalizei. Mas sei que ele é um cara explosivo, às vezes meio estabanado, mas é perigoso. Mas a minha estratégia é colocar pra baixo e finalizar. É isso o que vai acontecer e eu sairei com essa vitória", disse Dedinho.

Nova variante do Coronavírus

A ômicron, nova variante do coronavírus que foi descoberta inicialmente no continente africano, tem deixado muitas pessoas apreensivas, pois diversos cientistas alertam que a variante pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas. Os brasileiros garantem que até o momento foi tudo tranquilo na viagem e que a organização orientou que eles não deixassem o hotel. Por conta da nova cepa, o evento será sem público.

"A Ômicron quase atrapalha a nossa viagem, mas até chegar aqui no hotel foi tudo tranquilo. Percebemos que a população está se resguardando, mas como estamos no hotel por precaução, não estamos tendo acesso ao que acontece nas ruas", explicou Dedinho.

"Não estamos saindo do quarto e estamos fazendo tudo para não ser infectado. O evento nos oferece bastante segurança em relação a isso. O evento será fechado ao público, o que diminui a chance de pegar o vírus e fazer uma boa luta sem muitas preocupações", concluiu Ekson.