Fluminense chega a 15 pênaltis cometidos na temporada e vê erros individuais custarem caro
O Fluminense fez um jogo parelho contra um dos melhores times do país, mas perdeu para o Atlético-MG por 1 a 0, nesta quarta-feira, e acabou eliminado da Copa do Brasil. Dentre outros problemas, como lesões, falta de opções no banco e efetividade baixa no ataque, o principal foi algo recorrente na temporada: pênalti. Foi o 15º cometido pela equipe em 51 partidas na temporada e que acabou com qualquer chance de reação do time de Marcão.
+ ATUAÇÕES: Danilo Barcelos comete pênalti e tem o pior desempenho do Fluminense; Nino se destaca
Com uma média de um pênalti cometido a cada quatro jogos, o Flu acumula momentos importantes prejudicados por falhas individuais. No Campeonato Carioca, por exemplo, foram cinco. Um contra o Boavista, o único defendido por Marcos Felipe, além de dois nas semifinais do Estadual contra a Portuguesa e dois nas finais diante do Flamengo. O goleiro foi responsável pela falta duas vezes, Danilo Barcelos, Egídio e Ganso uma cada um.
No Brasileiro, o episódio se repetiu cinco vezes vezes, contra o Corinthians, Athletico-PR, Sport, Grêmio e São Paulo. Na primeira ocasião, o lance resultou em empate. Contra o time gaúcho, em derrota, com gol de Pinares já nos últimos minutos da partida. Na última rodada do campeonato, Nino fez a penalidade logo após abrir o placar. Depois do empate, o Tricolor conseguiu sair vitorioso com um gol de Luiz Henrique. Assim, Nino foi responsável por dois, Luccas Claro, David Braz e Calegari por um cada.
Veja os confrontos da Copa do Brasil
Na Copa do Brasil, Egídio foi o responsável pelo pênalti para o Criciúma, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Não fosse a penalidade marcada pela queda de Luccas Claro na área, e convertido por Abel Hernández, o resultado teria terminado com dois gols de vantagem para o catarinense. Contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, Danilo Barcelos deu a oportunidade para o mandante abrir o placar e ampliar a vantagem para a classificação.
Durante a Libertadores, foram dois pênaltis do Fluminense na fase de grupos e um nas quartas de final. Nos empates contra o River Plate e Junior Barranquilla, ainda na primeira parte da competição, Marcos Felipe e Kayky, respectivamente, protagonizaram os lances. Contra o Barcelona de Guayaquil-EQU, já no mata-mata, Nino cometeu a falta e Cortez empatou no Maracanã, por 2 a 2. Na volta, a equipe de Guayaquil avançou para as semifinais.
Após a partida no Mineirão, o técnico Marcão admitiu que os números preocupam a comissão técnica, que vai tentar entender as situações que geram esses lances. O Fluminense só conseguiu sair vitorioso em jogos assim em quatro das 15 vezes, além de seis empates e cinco derrotas.
- Já pedimos que os analistas peguem todos os lances de pênalti para chegar a um denominador comum e saber o que está acontecendo para que pare - disse o técnico em entrevista coletiva.
Assim, o Fluminense se consagrou como a equipe da Série A que mais comete penalidades em toda a temporada Se comparado com as últimas campanhas, os números preocupam. Em 2020, foram cinco. Em 2019 e 2018, dez pênaltis. Em 2017, oito, e em 2016, nove.
Com a eliminação na Copa do Brasil, o Fluminense agora fica apenas com o Campeonato Brasileiro em disputa. Na segunda-feira, o Tricolor volta a campo para enfrentar o Cuiabá, às 20h (de Brasília), na Arena Pantanal. O time das Laranjeiras ocupa a sétima posição, com 28 pontos.
*Estagiária sob supervisão de Luiza Sá
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