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Ex-técnico do Vitória, Rodrigo Chagas elogia nomes da base e faz agradecimento

23/07/2021 11h38


O vínculo profundo existente entre o ex-jogador e hoje técnico Rodrigo Chagas com o Vitória não foi abalado por sua saída recente do clube no último mês de junho, muito pelo contrário.

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Em entrevista concedida pelo profissional a 'Rádio Salvador FM', Rodrigo garantiu que segue na torcida pelo Leão da Barra na Série B do Brasileirão onde, além de desejar que a equipe se recupere, fez agradecimentos a quem trabalha no Nego:

- Eu só tenho a agradecer a todos os profissionais que trabalharam comigo. Eu acredito que em relação ao grupo só tenho o que agradecer também e dar um salve a todos eles que procuraram me ajudar. Sabemos que em alguns momentos ou em vários momentos a sorte não vem junto, porque perdíamos muitos gols, oportunidades claras, mas eu procurei fazer com que nossa equipe fosse competitiva, aguerrida. E torcer para que o Vitória possa sair desse momento.

Tendo trabalhado também nas categorias de base, Rodrigo Chagas fez muitos elogios a geração de atletas formados pelo clube, entendendo que essa é uma das chaves para que o Leão consiga constituir um legado nesse sentido:

- Eu busquei fazer com que o Vitória reencontrasse essas raízes. Um clube formador, que sempre teve na sua raíz vários atletas da base. Eu, Vampeta, Paulo Isidoro... Eu acredito muito nessa garotada, porque tem um potencial muito grande. Jogaram comigo em 2017, ficamos entre as quatro melhores equipes do Brasil no sub-17. Uma zaga formada por Marco Antônio e Carlos ficou entre as três melhores zagas do Brasil sub-17. Fomos campeões da Copa Nassau no sub-17, Copa do Nordeste sub-20, chegamos às quartas de final da Copa do Brasil, fomos eliminados da Taça São Paulo invictos, nos pênaltis, para o Flamengo, time de Vinícius Júnior. Eu acredito muito que esse legado vai trazer muito retorno para o clube.

A procura de uma nova oportunidade para ser treinador, Chagas falou que está estudando para obter a Licença A, segundo nível mais alto dentro das licenças ofertadas pela CBF Academy, ciente de que existem dificuldades em adentrar o círculo do mercado de treinadores no futebol brasileiro.

- Agora é dar prosseguimento. Estamos fazendo o curso, fazendo agora a licença A, para estar a cada dia mais informado e aprendendo futebol. Sei que o mercado é muito fechado, mas sei que a gente vai ter um trabalho muito bom independente da equipe - concluiu.