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Figueirense e Vitória fazem jogo ascendente, porém sem gols em Florianópolis

11/08/2020 23h24

Fazendo a segunda partida na Série B do Brasileirão, Figueirense e Vitória se enfrentaram nessa terça-feira (11) no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e ficaram no resultado de igualdade sem gols apesar da melhora do confronto no caráter emoção no segundo tempo.

Com o marcador na capital catarinense, o Figueira soma seu primeiro ponto (havia perdido fora de casa na estreia para o Operário-PR) e o Leão da Barra chega a quatro unidades tendo superado na primeira rodada o Sampaio Corrêa no Barradão.

LATERAIS ATIVAS, MAS...

A clara ideia do Figueira era de tentar explorar os lados de campo (com ênfase especial no lado direito do ataque nas subidas de Keke) para desfazer a estrutura de marcação bastante compacta do time baiano. Todavia, faltava traduzir essa chegada constante em passes mais precisos aos finalizadores para que essa posse de bola amplamente superior (chegando a ser de quase 70%) se traduzisse em oportunidades de marcar.

Na metade final da primeira etapa, o Vitória até conseguiu reverter o cenário de ficar menos tempo com a bola e ensaiou ser mais dominante territorialmente. Contudo, pouco apresentou em criatividade e demonstrou que os primeiros 45 minutos foram de muita correria, porém pouca emoção.

TEMOS UM JOGO!

12 minutos. Foi esse o período que tanto o Figueira como também o Rubro-Negro de Salvador precisaram para demonstrar mais capacidade de finalizações perigosas do que em toda o primeiro tempo. No caso dos anfitriões, a primeira delas veio quando Diego Gonçalves pensou rápido e, ao receber, bateu forte para uma defesa com o rosto de Ronaldo que precisou até mesmo ser atendido. A mesma capacidade de intervenção em agilidade e firmeza foi demonstrada pelo arqueiro do Vitória nas batidas fortes de Marquinho e novamente Diego Gonçalves.

Os visitantes, por sua vez, conseguiram boa e eficiente trama na tabela de Léo Ceará e Vico onde o camisa 20 finalizou bem e viu a bola passar muito perto da trave esquerda de Sidão.

TENTARAM, PORÉM SEM SUCESSO

A capacidade das equipes no quesito desempenho técnico e formulação de chances até melhorou (com direito a vantagem numérica do Vitória na reta final com a expulsão de Pedro Lucas), mas faltou o elemento de efetividade para traduzir essa melhora em gols.

Algo que, até o último apito da arbitragem sob responsabilidade de Leonardo Ferreira Lima, acabou não acontecendo.