Iniesta relembra gol do título de 2010 e destaca: 'Tenho o privilégio de ter feito tantas pessoas felizes'
Neste sábado, o memorável título da Espanha no mundial da África do Sul completa 10 anos. Para a mídia do país, este foi um dos grandes marcos na modalidade e colocou de vez a seleção no hall das potências europeias. Como toda conquista tem seu herói, Iniesta sempre será lembrado. Com isso, o 'Marca', entrevistou o jogador e relembrou o momento marcante.
- Foi um momento incrível. É como se tudo parasse, tudo estivesse congelado. Depois de fazer o controle, vi que eu tinha a bola quicando, perfeita. Sabia que estava na hora, tinha que ser objetivo. Por quê? Não sei, não sei explicar. Mas sabia. Senti. Era o nosso momento, o da Espanha, o de todo o país - relembrou o atleta, que atualmente joga no Vissel Kobe, do Japão, e completou
- Não acho que seja suficiente dizer que sou o olho direito da Espanha. O futebol tem a capacidade de atravessar muitas barreiras. Sinto-me privilegiado por ter deixado tantas pessoas felizes. É a melhor recompensa que se pode ter - disse o herói da conquista.
Além de se transformar em um herói nacional, sendo lembrado por todos os torcedores, Iniesta fez parte de uma geração que marcou de vez a história do futebol no país. Ao lado de Xavi e cia, os comandados de Vicente Del Bosque trouxeram o toque de bola, com boa qualidade técnica, e o famoso tiki-taka.
Foi a partir da conquista da Eurocopa de 2008, realizada na Áustria e na Suíça, que os torcedores assistiram ao renascimento e à consagração de uma nova geração, que encantou o mundo durante um período, na seleção e muitos deles no Barcelona. Iniesta fez questão de relembrar seus companheiros e momentos daquela conquista.
- A verdade é que não me sinto muito à vontade quando fico lisonjeado cara a cara. Toda vez que as pessoas me mostram afeto ou respeito, é algo que me enche. Um simples agradecimento é suficiente para entender o que alcançamos - disse Iniesta, e em seguida completou.
- Claro, porque esse objetivo nunca teria chegado sem o gol de Puyol contra a Alemanha, a defesa de Iker Cassilas no chute de Robben, os gols de David Villa quando mais precisamos, foi com o trabalho de todos - finalizou.
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