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Palmeiras perde dois tabus em semana de derrotas na Libertadores e BR

Lateral palmeirense Diogo Barbosa é marcado por Everton Ribeiro - Palmeiras / Divulgação
Lateral palmeirense Diogo Barbosa é marcado por Everton Ribeiro Imagem: Palmeiras / Divulgação

02/09/2019 08h00

A semana que fez a crise eclodir no Palmeiras marcou o fim de dois tabus em seu favor. Na terça-feira, o time perdeu pela primeira vez na história para o Grêmio no Pacaembu, e no domingo viu cair uma invencibilidade de cinco anos contra o Flamengo.

A última derrota para o time rubro-negro havia sido em maio de 2014, no Brasileiro em que lutou para não cair. Desde então, eram quatro vitórias e cinco empates, mas a sequência foi derrubada depois do amplo domínio carioca na vitória por 3 a 0, no Maracanã.

O resultado ainda trouxe mais estatísticas negativas: foi a primeira vez desde o Brasileiro de 2014 que o time chegou a sete rodadas sem vencer (são cinco empates e duas derrotas). Além disso, foi a primeira vez desde a volta de Luiz Felipe Scolari que o time sofreu três gols. Algo inédito desde a derrota para o Sport por 3 a 2, em maio de 2018, ainda sob o comando de Roger Machado.

Na terça-feira, quando levou a virada e foi eliminado da Copa Libertadores, o time perdeu pela primeira vez para o Grêmio jogando no Pacaembu. Até então, eram 13 vitórias e três empates com o Tricolor gaúcho desde 1961.

Agora apenas com o Campeonato Brasileiro a disputar e a seis pontos dos líderes Santos e Flamengo - mas com um jogo a menos - o Palmeiras vive um momento de intensa cobrança. Antes da constrangedora atuação no Rio de Janeiro (RJ), a Mancha Alviverde já havia protestado pedindo a saída de Alexandre Mattos. Luiz Felipe Scolari também está sendo criticado intensamente. Felipe Melo não eximiu o grupo.

"Vivemos um momento em que as vitórias não estão vindo. É falar pouco e trabalhar mais. O que temos errado cabe a nós vermos, a toda nossa comissão avaliar e na semana vermos o que estamos errando. Hoje começamos bem, melhor do que eles, criando. E logo depois da anulação do gol, é complicado, mas peço que sejamos cobrados (os jogadores). Somos nós que entramos em campo", pontuou o camisa 30.

"Sempre blindei minhas equipes. Sempre assumo as responsabilidades. Não divido, assumo. Se alguém quer dividir, divide. O presidente fez o que é mais correto e tinha de fazer quando se dirigiu a vocês falando da situação principalmente do Alexandre (Mattos), porque é uma situação totalmente absurda e estranha", completou.

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