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Piris da Motta luta por mais minutos com Dorival e por fim de ano positivo

Divulgação/Flamengo
Imagem: Divulgação/Flamengo

28/11/2018 06h00

Piris da Motta chegou à Gávea em agosto com a expectativa de disputar a titularidade do Flamengo com Cuéllar e Willian Arão. O início foi promissor, ainda sob o comando de Maurício Barbieri o paraguaio iniciou quatro jogos consecutivos. Porém, desde a chegada do técnico Dorival Júnior, o camisa 25 perdeu espaço, atuando apenas por cerca de 10 minutos em duas partidas.

Contra o Atlético-PR, no sábado, o jogador pode, enfim, receber uma chance de iniciar a partida.

A explicação para o pouco tempo em campo de Piris da Motta passa por dois pontos principais: a ótima fase técnica e física de Cuéllar e a maneira com que o treinador enxerga o volante paraguaio. Para Dorival, Piris é primeiro volante, atuando na função exercida por Cuéllar. O colombiano, por sua vez, não deu brecha ao concorrente, atuando nas 11 partidas sob o comando de Dorival Jr.

Após dois dias de folga, o elenco rubro-negro se reapresenta nesta manhã no CT Ninho do Urubu. Com o segundo lugar da tabela assegurado, o Flamengo entrará em campo para terminar o ano em alta e agradecer o apoio da torcida durante o ano de 2018. Para o duelo com o Furacão, Dorival não terá Cuéllar. A tendência é que Piris da Motta ganhe oportunidade entre os titulares do Fla.

O investimento do clube em Piris da Motta foi de R$ 13,5 milhões. O volante revelado pelo Rubio Ñú (PAR) e vindo do San Lorenzo (ARG), assinou contrato válido até dezembro de 2022. O valor investido no paraguaio ficou abaixo de dois reforços trazidos pela diretoria rubro-negra nesta temporada: o atacante Vitinho (R$ 53,9 milhões) e o centroavante Henrique Dourado (R$ 15,7 milhões).

Desta forma, o nome de Piris é um dos que fará parte do elenco em 2019. Uma boa atuação contra o Atlético-PR, diante da torcida no Maracanã, pode dar ao meio-campista a confiança necessária para retornar confiante no próximo ano.