Empate no Majestoso aumenta a pressão em cima de Diego Aguirre
A possibilidade do São Paulo disputar a fase prévia da Copa Libertadores no ano que vem tem aumentado a pressão em cima do técnico Diego Aguirre. Depois de flertar com a ideia de ser campeão nacional nesta temporada, o Tricolor sofreu uma queda vertiginosa de rendimento. Na próxima quinta, contra o Grêmio, a equipe do Morumbi tem uma partida decisiva pela frente, já que os gaúchos podem assumir a quarta colocação neste domingo. Em caso de um novo fracasso, assim como foi contra Flamengo e Corinthians, o clima ficaria instável para o uruguaio.
Depois de fracassar em seu projeto de conquistar o Brasil pela sétima vez, o São Paulo adotou como objetivo uma vaga direta na Copa Libertadores. Os recentes maus resultados, porém, têm colocado em dúvida a qualidade do trabalho desempenhado pela comissão técnica de Diego Aguirre. Isto porque, a equipe não foi bem contra o Flamengo, no Morumbi, e diante do Corinthians, com um a mais em campo no segundo tempo e com a possibilidade de quebrar o tabu de nunca ter vencido em Itaquera, o time jogou mal. Em ambas as partidas, o empate teve gosto de derrota.
Soma-se a isso, a dificuldade do Tricolor em diversificar suas jogadas de ataque. Sem o meia-atacante Everton em campo, o São Paulo sofre para criar pelas beiradas do campo. O mesmo acontece pela faixa central, que com a ida de Nenê para o banco de reservas, caiu de produção. Os críticos de Aguirre também têm reclamado do desempenho do sistema defensivo, que levou 14 gols em 14 jogos no returno, números considerados altos.
O próprio Diego Aguirre sabe que é preciso demonstrar um rendimento. Nas últimas semanas, o uruguaio mudou o esquema tático do São Paulo e passou a atuar com três zagueiros. Além disso, o técnico passou a escalar dois centroavantes (Gonzalo Carneiro e Diego Souza) para deixar o jogo aéreo mais forte. Apesar das mexidas, o Tricolor permanece não apresentando os resultados desejados pela torcida.
- Temos sido irregulares. Está claro que não estamos gostando deste momento, mas nós queremos que o time jogue melhor. Alcançar os objetivos que queremos, mas a única coisa que falo é continuar trabalhando. Voltar às vitórias. O campeonato está acabando. Faltam apenas 20 dias - afirmou o uruguaio após o empate, em 1 a 1, com o Corinthians no último sábado.
Diante deste contexto, a diretoria precisa dar uma resposta nos bastidores para acalmar os ânimos no clube. Na saída de Itaquera, Raí - diretor-executivo de futebol do São Paulo - pressionou a equipe por melhores resultados, mas optou por não se aprofundar no tema. Apesar da fala do cartola não ter sido tão incisiva, fica clara a insatisfação da cúpula tricolor com o segundo turno da equipe no Brasileirão.
- A gente não avalia o Aguirre por um jogo, ou por algumas partidas apenas. Avaliamos pela temporada toda, desde quando ele chegou. Vamos fazer isso com calma. E não vou falar de treinador por causa de um jogo em que foi mal - explicou o dirigente.





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