Em nota oficial, PSG admite práticas racistas nas categorias de base
Nesta quinta-feira, o Paris Saint-Germain admitiu que priorizava franceses e brancos na hora de fechar contratos com jogadores da categorias de base. O caso veio à tona nos documentos do "football Leaks", divulgados pelo jornal francês Mediapart.
De acordo com o portal, o PSG dividia seus jogadores em quatro categorias: 'francês', 'magrebino (norte-africano)', 'africano' e 'das Antilhas'. Entre 2013 e 2018, período em que a prática racista esteve em andamento, o responsável pelo setor era Marc Westerlopp. Apenas um atleta negro foi contratado neste intervalo de cinco anos.
- O Paris Saint-Germain confirma práticas ilegais cometidas pelo sistema de recrutamento do seu centro de treinamento, dedicados a atletas de fora da França. Essas práticas são de responsabilidade exclusiva do chefe deste departamento. A direção geral do clube nunca teve conhecimento de um sistema de registro étnico dentro de um departamento de recrutamento, nem possuía um. Essas práticas traem o espírito e os valores do PSG - diz o comunicado oficial emitido pelo clube.
Marc Westerloppe, olheiro do Paris Saint-Germain e responsável pela chegada de vários jovens jogadores ao clube francês, afirmou na época que recebeu orientação para equilibrar a 'diversidade', já que haviam muitos jogadores africanos e das Antilhas no elenco, e que a diretoria queria mais franceses.





ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.