Vitória do Vasco mostra capacidade por voos mais altos na reta final

A luta do Vasco nas quase 32 rodadas já disputadas neste Campeonato Brasileiro foi contra a zona de rebaixamento. Faltando seis jogos para o término da competição, 18 pontos em disputa, o Cruz-Maltino apresenta capacidade para voos mais altos, podendo sonhar com uma vaga na Conmebol Sul-Americana de 2019. A vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no último sábado, no Maracanã, a primeira da equipe como visitante no torneio, evidencia este ponto na busca pelo "bônus".
O desempenho do Vasco em um geral no clássico carioca da rodada não foi grandes coisas, com um primeiro tempo sofrendo bastante pressão do Fluminense, mas revertendo o panorama nos 45 minutos finais. Principalmente depois da saída de Fabrício para a entrada de Thiago Galhardo.
Diante do Fluminense, Fabrício não foi bem mais uma vez. Thiago Galhardo entrou em seu lugar e em poucos minutos, fez mais do que o companheiro que ficou pouco mais de um tempo em campo. Thiago Galhardo, inclusive, merece - e não é de hoje - um reconhecimento por parte de Alberto Valentim para retornar ao time titular do Vasco, justamente no lugar de Fabrício. Com Fabrício, é raro a criação cruz-maltina funcionar bem. Sem Fabrício, com Thiago Galhardo, a raridade é o setor não funcionar.
Com 38 pontos após 32 jogos disputados, o Vasco, nas partidas restantes - diante do Grêmio, no próximo domingo, fora de casa, e depois Atlético-PR (casa), Corinthians (fora), São Paulo (casa), Palmeiras (casa) e Ceará (fora) -, irá para o tudo ou nada diante das metas finais neste término de temporada. Para se manter na elite do futebol brasileiro, os matemáticos falam em 44, 45 pontos, o que mais duas vitórias fariam o Vasco alcançar.
Se for ir mais além como o próprio Thiago Galhardo falou após a vitória no clássico - "temos de pensar em 47, 48 pontos para conseguirmos a Sul-Americana, é a nossa meta", disse o meia do Vasco aos jornalistas na saída do Maracanã -, pode-se dizer que sim, é possível ao Vasco conseguir esta classificação para o segundo principal torneio sul-americano da Conmebol. Vejo esta ambição como sadia ao elenco cruz-maltino, que não pode se acomodar nestes seis jogos que restam para o fim do ano.
O Vasco é capaz, sim. Demorou muito para este espírito ressurgir na equipe neste 2018, mas ainda com tempo suficiente para que se livre da queda e se garanta na Sul-Americana do próximo ano. O que tem de fazer? Manter o ritmo do segundo tempo diante do Fluminense, da vitória do Cruzeiro e do empate com o Internacional, nos últimos jogos. A confiança aumentou com a vitória sobre o Fluminense, a primeira como visitante neste Brasileiro, para comprovar que o torcedor vascaíno pode sonhar com voos mais altos. Para um time gigante como o Vasco não há nada impossível. Só não pode insistir nos erros!





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