Gatito volta ao Botafogo e pega o Corinthians, de quem já defendeu pênalti

Faz seis meses. Gatito Fernández havia sido herói do Botafogo na conquista do Campeonato Carioca, mas, duas semanas depois, deixou o empate com o Sport, em Recife, com dores no punho direito. Aquelas dores renderiam lágrimas ao longo de uma sofrida recuperação. Mas acabaram. Com a serenidade habitual, o paraguaio anunciou, na tarde dessa quarta-feira (31), que está de volta. E contra o Corinthians, adversário contra quem o goleiro já defendeu pênalti.
E o adversário é emblemático porque, no primeiro turno deste Campeonato Brasileiro, Cássio, goleiro do Corinthians, brilhou na vitória sobre o Glorioso. Desta vez, Gatito, que defendeu até pênalti do Corinthians no ano passado, estará em campo para aumentar as dificuldades para o rival. Aquela partida, que terminou 1 a 0 para os paulistas na Arena Corinthians, foi das maiores do paraguaio pelo Glorioso.
"Foi um pouco difícil. No jogo em que eu machuquei, já tinha jogado com dores. A melhor resposta seria não jogar contra o Sport e ter me poupado na semana. Mas fui no meu limite. Fico feliz quando vejo os torcedores se preocupando comigo, muitas mensagens positivas. Isso me deu bastante força. Não sabia quando ia voltar, mas já passou. Estou muito feliz", vibrou Gatito.
O momento também é importante para aumentar a confiança. Líder natural do time pela importância adquirida desde o ano passado, ele não tinha o substituto, Jefferson, que também se recupera de problemas físicos complexos.
Houve uma fissura no punho direito diagnosticada em exame de imagem feito após o jogo contra o Sport. A opção foi por tratamento conservador, e as dores no local demoraram a cessar. Quando voltou aos treinos, sofreu com uma atrofia e uma inflamação no local. A sucessão de problemas é considerada normal quando há uma fratura.
Mas a necessidade do time, pela desconfiança da torcida sobre Saulo, era tão grande quanto o drama pessoal do goleiro de 30 anos. Após o choro público durante entrevista coletiva no início deste mês, até o pai do jogador botafoguense, o ex-goleiro Gato Fernández, falou sobre a angústia do filho em entrevista à Rádio Brasil.
Mas o próprio Gato deu a senha: acreditava que em cerca de 15 dias o filho estaria de volta. O torcedor do Glorioso, então, pode celebrar, porque domingo é o dia do retorno.







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