Centroavantes não vingam no Fla, enquanto o Flu encontra soluções

A expectativa por gols em clássicos como o Fla-Flu deste sábado, no Maracanã, é grande. Naturalmente, a responsabilidade maior é dos jogadores que vestem a camisa 9. A vida dos centroavantes de Flamengo e Fluminense, neste ano, são bem diferentes. Na Gávea, ninguém se firmou na função e a posição tornou-se um problema, mesmo com altos investimentos. Nas Laranjeiras, encontraram-se soluções atrás de soluções, apesar de problemas financeiros e de lesão.
Este Fla-Flu particular, envolvendo os atacantes dos clubes rivais, teve início fora de campo. Em janeiro, o Rubro-Negro pagou R$ 11,5 milhões para tirar o Ceifador das Laranjeiras e solucionar os problemas no ataque. O Fluminense, então, apostou em Pedro para substituir o artilheiro do Brasileirão de 2017. A aposta nas categorias de base foi a primeira das soluções encontradas pelo Flu.
Com a confiança de Abel Braga, o atacante de 21 anos marcou 19 gols nesta temporada, sendo dez no Campeonato Brasileiro, o que rendeu a artilharia momentânea e uma convocação para a Seleção Brasileira. Então, veio a lesão...
No dia 25 de agosto, Pedro sofreu entorse no joelho direito que o tirou de combate. Semanas depois, foi confirmada a lesão e a necessidade de cirurgia. Sem seu principal jogador, a solução foi contratar Kayke, que estava no Bahia. O centroavante não rendeu como o esperado e, novamente, quando parecia surgir um problema, a solução dentro de casa - ou dentro do elenco - apareceu.
Luciano chegou a ser o artilheiro do Brasileirão de 2015 em certo momento, mas estava sendo utilizado como meio-campista por Marcelo Oliveira. Com a baixa de Kayke, assumiu a condição de camisa nove e resolveu o problema: ao lado de Everaldo, é responsável por 81% dos gols do Fluminense nos últimos jogos. Vindo de empréstimo do Leganés, terá pela frente o primeiro clássico atuando como camisa 9 e tem a chance de mostrar serviço novamente.
O jejum vivido pelos três centroavantes do Flamengo deixam claro que a fase na Gávea é bem diferente. Henrique Dourado não "ceifa" desde 12 de agosto. Uribe - contratado para suprir a saída de Guerrero - só marcou uma vez em 14 jogos: contra o Sport, em 29 de julho. Dentro deste cenário, o jovem Lincoln surgiu como opção, balançando a rede rival pela última vez em 1º de agosto.
A falta de eficiência do setor ofensivo foi um dos motivos da demissão de Maurício Barbieri. O treinador utilizou os três nomes - e até Vitinho como referência -, mas ninguém tomou conta da posição. Além disso, o técnico promoveu um rodízio, escolhendo praticamente um nome a cada partida.
Neste início de trabalho, Dorival Júnior tem indicado que apostará em Uribe, jogador o qual elogiou e disse ter indicado para outro clube que trabalhou anteriormente. Contra o Corinthians, o colombiano não esteve no lugar certo quando a bola chegou à área e voltou a desperdiçar oportunidades. Por outro lado, participou dos lances que originaram os escanteios dos gols de Paquetá.
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