Quando será? Demora para o retorno de Gatito gera apreensão no Botafogo

Seria inevitável tocar no assunto Gatito Fernández depois da eliminação do Botafogo na Copa Sul-Americana como se deu: falha de Diego, quarto goleiro, no jogo de ida, e duelo de penalidades na volta, quando Saulo até defendeu uma cobrança, mas não foi suficiente.

O goleiro paraguaio não ficou à disposição para a partida, apesar de ter treinado até pênaltis nos últimos dias. E ainda não tem previsão concreta de retorno.

Herói na Copa Libertadores do ano passado e na final do Campeonato Carioca deste ano, o paraguaio sofreu uma fratura no punho direito e não joga desde 23 de abril. O técnico Zé Ricardo até esperava contar com o goleiro de 30 anos, mas não foi contra o Bahia.

"Todos nós ficamos na expectativa e ele tem um rendimento grande em penalidades máximas. Mas é uma posição que exige confiança do próprio atleta. Como não se recuperou 100%, não foi para a relação. Vamos esperar para os próximos jogos", ponderou Zé.

O cenário foi ainda mais dramático porque Jefferson segue em recuperação após o choque com Lucas Paquetá, do Flamengo, em julho. Na ocasião, ele precisou até ser hospitalizado. Sobre Gatito, ele evoluiu da fratura e esteve perto de voltar no fim de agosto, mas, durante um treinamento, sentiu dores mais uma vez e o retorno aos jogos foi postergado.

Antes, porém, quando era Marcos Paquetá o técnico num curto período em julho, o então treinador chegou a indicar a volta do goleiro paraguaio em duas semanas. No meio desta celeuma, Gatito procurou um médico fora do clube. A segunda opinião não causou indisposição no Botafogo, até porque a resposta foi de que o tratamento era o correto.

Mas o fato é que tal problema físico sempre gerou preocupação de o goleiro não voltar a atuar em 2018. Agora, com a reta final do ano num horizonte tão próximo, a corrida é contra o tempo. Por enquanto, com Saulo e a desconfiança em torno do terceiro goleiro de 23 anos.