Vasco dissolve Comitê Gestor de Futebol após perda de força interna

A política do departamento de futebol do Vasco mudou nos últimos dias. Criado no início de junho deste ano, o Comitê Gestor de Futebol, que foi instaurado em São Januário depois da saída de Fred Lopes, último vice-presidente da pasta, foi dissolvido após perder força nos corredores cruz-maltinos. A informação foi divulgada inicialmente pelo site da "Globo" e confirmada pelo LANCE!.

Atual presidente interino do Vasco após decisão liminar que anulou na sexta-feira passada a eleição do clube, Alexandre Campello vem sendo pressionado nos bastidores por mudanças no comando do futebol. Ele vinha acumulando a pasta de vice do departamento, mas o acúmulo de resultados ruins, com a vigente briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, fez com que o Comitê fosse dissolvido.

As mudanças no departamento de futebol vêm sendo discutidas desde o mês passado. Um dos pontos mais pedidos pelas correntes aliadas a Alexandre Campello é a nomeação de um vice-presidente para a pasta, mas por conta do imbróglio judicial pela anulação do pleito do Vasco, não haverá indicação neste primeiro momento. A ideia inicial de Campello era o de indicar um nome de um grupo que ainda não o apoiava na administração.

A ideia original do Comitê Gestor de Futebol do Vasco era a de concentrar diversas áreas importantes da administração do clube no rumo do departamento, analisando contratações, dispensas e alternativas de disposições para os jogos da equipe na temporada. Era formado, além de Campello, pelos vices-presidente Bruno Maia (marketing), Paulo Ganime (gestão estratégica), Rogério Peres (jurídico) e João Amorim (finanças).

Diretor executivo de futebol do Vasco, Alexandre Faria se reportava ao Comitê Gestor de Futebol, não o integrando de maneira direta. Assim como Paulo Cesar Gusmão, coordenador técnico do clube - a dupla chegou ao Vasco justamente no momento de criação do comitê. Os dois seguem auxiliando Alexandre Campello na tomada das decisões para o departamento, apesar de o mandatário seguir com a palavra final.