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Ataque passa em branco contra o Corinthians o e causa queda do Flamengo

REUTERS/Paulo Whitaker
Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker

27/09/2018 06h00

A falta de produção e eficiência do ataque rubro-negro - assunto recorrente nas coletivas de Maurício Barbieri após os jogos - explica a eliminação do Flamengo na semifinal da Copa do Brasil. Somando os dois confrontos com o Corinthians, 0 a 0 no Maracanã e derrota por 2 a 1 na Arena, o time da Gávea teve a posse da bola em 61,85% do tempo, finalizou três vezes mais que o rival (32 a 10), mas só balançou uma vez a rede rival, em gol contra do zagueiro Henrique.

O confronto com o Corinthians expôs ainda mais as dificuldades apresentadas pelo Fla ao enfrentar adversários que adotam uma estratégia defensiva. Foram os casos nas partidas diante do Corinthians e em outros jogos do Brasileirão: derrota para o Ceará, no Maracanã, e empate contra o Vasco, em Brasília.

A dificuldade já é percebida pelos jogadores, como admitiu Everton Ribeiro.

"As equipes se fecham. Somos um time que trabalha bem a bola, mas estão fechando bem o meio, e deixando os cruzamentos. Nós temos que trabalhar melhor", afirmou o camisa 7, um dos principais nomes do clube em 0

O que também preocupa no Flamengo é a má fase dos atacantes. Opções para atuarem como referências, Henrique Dourado, Uribe e Lincoln não marcam há mais de 45 dias. Os pontas Vitinho e Marlos também não vivem boa sequência. Os meias, como Paquetá e Diego, não vivem grande fase, apesar de saírem do confronto da semi com os melhores índices de passes e finalizações do time.

O número de finalizações dos atacantes utilizados por Barbieri comprovam o desempenho do setor ofensivo, que voltou a ser "arame liso" na Arena. Uribe, que iniciou o jogo de ida, tentou duas vezes contra a meta de Cássio. Dourado, por sua vez, foi titular em São Paulo e finalizou apenas uma vez. Vitinho entrou na etapa final do duelo decisivo e obrigou o goleiro rival a fazer duas defesas.