Tem que melhorar: as lições deixadas pela estreia do Brasil na Copa
Após o empate em 1 a 1 com a Suíça na estreia na Copa do Mundo em Rostov, a Seleção Brasileira tenta tirar lições da apresentação abaixo do esperado e, na visão do grupo e comissão técnica, o duro confronto pode ensinar coisas fundamentais para a sequência do Mundial.
A estreia confirmou o que todos já esperavam: Neymar será caçado na Copa. O atacante recebeu dez faltas, o que não acontecia em um jogo de Mundial desde 1998, com Alan Shearer, atacante inglês. Algo que é comum em relação a Neymar, mas a Seleção terá de buscar alternativas para conseguir tirar ao máximo do jogo de sua principal estrela, que não foi bem diante dos suíços. Neymar ficou muito tempo com a bola, às vezes prendendo com um tapa a mais. A expectativa é que nos próximos jogos o time encontre alternativas para desafogar o camisa 10 e tirar proveito dessa caça. Tite também precisará trabalhar a cabeça do atacante, para ele não perder a cabeça ao apanhar, como já aconteceu.
A Seleção também conheceu a relação com a arbitragem e o auxílio de vídeo. Em pelo menos dois lances da partida, os jogadores tentaram, em vão, que o árbitro acionasse o auxílio. A análise é que não dá para ficar na dependência. Irritou Tite, por exemplo, a postura de Miranda, que reclamou de uma falta de Zuber no lance do gol suíço. Tocado por trás, o zagueiro abandona a jogada. Depois da partida, disse que se tivesse se jogado, talvez o árbitro teria marcado falta. O treinador não gostou nada e disse que seria simulação.
O nível dos adversários também é algo que o Brasil tentará levar para a sequência do Mundial. Na análise de Neymar e outros jogadores, o empate serviu para deixar claro que não haverá jogo fácil na Rússia e que a Seleção terá de agir sob pressão. O time fez um segundo tempo muito ruim, sem o volume de jogo apresentado durante a apresentação.
Na próxima sexta-feira, em São Petersburgo, a Seleção encara a Costa Rica, em tese um adversário mais frágil do que a Suíça, que perdeu um jogo nos últimos 17. No entanto, o Brasil espera estar bem vacinado para não ser surpreendido novamente e se recolocar no caminho dos favoritos.
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