Um goleirão e 300 mil na zaga: como a Islândia frustrou a estreia de Messi
A Islândia é o país menos populoso a disputar uma Copa do Mundo em toda a história, mas não diga isso a Lionel Messi. Havia uma multidão congestionando o caminho do craque argentino até o gol no frustrante empate por 1 a 1 deste sábado, em Moscou, jogo que Diego Maradona assistiu das tribunas.
As linhas defensivas montadas pelo técnico Heimir Hallgrímsson pareciam ser formadas pelos cerca de 300 mil habitantes do pequeno país europeu. Messi tentou de tudo para furar este bloqueio: entrar driblando, enfiar para o centroavante, arriscar de fora da área... Nada adiantou.
Só o pênalti de Magnússon sobre Meza, aos 18 minutos do segundo tempo, foi capaz de deixar o capitão frente a frente com Halldórsson. Mas o goleiro se agigantou e defendeu a cobrança.
- Não foi nosso dia - resumiu o volante Javier Mascherano, que está em seu quarto Mundial, assim como Messi.
Certamente surgirá alguém para dizer que o capitão é "pecho frío", uma expressão portenha que identifica jogadores de pouca fibra, mas as estatísticas estão aí para provar que não é o caso. Ele arriscou dez finalizações ao longo do jogo, número bem alto. Não foi uma atuação "padrão Messi", mas não faltou vontade.
Halldórson defendeu duas dessas bolas no primeiro tempo, viu uma delas passar bem perto de sua trave direita no segundo e contou com um pé salvador de Saevarsson quando La Pulga se meteu dentro da área para receber um cruzamento da direita.
A pressão sobre Messi certamente aumentará. Além de todo o peso que ele carrega há anos por ser o principal astro de uma geração que não ganhou nada, a estreia de Cristiano Ronaldo, seu grande rival em termos individuais, foi absurdamente brilhante. Por enquanto, está 3 a 0 para o português na Rússia...
O técnico Jorge Sampaoli também ficará no olho do furacão pelo menos até o jogo de quinta-feira, contra a Croácia. O gol de Sergio Aguero logo aos 19 minutos do jogo deixou uma falsa impressão de que não seria tão complicado transpor a barreira dos vikings. A defesa falhou ao deixar Finnbogason empatar aos 23 minutos e em outros lances de perigo.
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