Com Santos unido por reação, Jair vai conversar com Rodrygo sobre assédio
O Santos venceu o penúltimo jogo, contra o Vitória, e empatou o último, contra o Corinthians. A melhora no rendimento dentro de campo, segundo o técnico Jair Ventura, é resultado da união do grupo em meio à crise. Por isso, para que nada atrapalhe o Alvinegro nos próximos jogos, pretende conversar com o atacante Rodrygo, de 17 anos, que está próximo de ser vendido ao Real Madrid e também desperta o interesse do Barcelona, que já teve uma proposta recusada pela diretoria alvinegra.
- Muito particular essa situação. Dúvida boa Barcelona ou Real Madrid. O melhor para ele será o melhor para todos. Ainda não conversei, tem nada certo, não passaram nada para a gente. Vou conversar e que ele continue com a cabeça boa, que é o mais importante. Qualquer proposta mexe muito com a gente, imagina para um menino de 17 anos. Que possa continuar sendo a mesma pessoa, que é o mais importante. Quando me tornei treinador em 2016, disse que ia mudar, que seria treinador, mas que poderiam cobrar que seria a mesma pessoa. Falam muito para dar poder para ver quem o homem é. Tento ser o mesmo nas coisas boas e ruins - disse o treinador, durante entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no CT Rei Pelé, e completou:
- E tem que ser assim na venda do Rodrygo e todos os profissionais em ascensão. Falei o que vou falar mais ou menos para ele. Desejo o melhor e lá na frente, quando chegar na seleção, vou ficar feliz sobre ser o primeiro treinador. Vida do treinador tem essa parte boa, pegar um jovem em ascensão, e céu é o limite para ele pela qualidade. Poder trabalhar com esse jovem é muito gratificante. Vai ser marcante para a minha vida participar disso.
E justamente "ser a mesma pessoas nas horas boas e ruins" foi o alicerce de Jair para enfrentar a crise no Santos. Segundo ele, o segredo foi a união do grupo diante das derrotas e das cobranças.
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- Falei de ser sempre a mesma pessoa. Em crise ou não. Como líder, um treinador, passa a ser referência. Se abater, grupo sente. Tem que saber reagir. Me preparei muito para esse momento, não virei treinador da noite pro dia. Estou há quase dois anos e sei que chegaria esse momento. Em 2016, eleito revelação e segundo melhor, não achei o melhor. Agora, com 5 jogos sem vencer, não achei o pior. E vou lidar sempre assim - ponderou, e foi além:
- Nos unimos, jogadores se uniram. Os únicos responsáveis éramos nós e fizemos por merecer. Nos unimos, trabalhamos. A bola não vinha entrando. A situação incomodava a todos. E conseguimos. Mesmo que momentaneamente, vemos atitude, postura diferente, principalmente jogando fora, algo que todos cobravam. A gente não tinha pontuado fora de casa. Merecemos ganhar do Corinthians. Vamos continuar nessa batida para aliar bom desempenho com as vitórias - finalizou.
O próximo jogo do Santos é neste domingo, contra o Internacional, às 19h, na Vila Belmiro, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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