Bipolar, Palmeiras exibe seu lado ruim no 1º tempo e o lado bom no 2º
Já havia acontecido no Choque-Rei do Campeonato Paulista: o Palmeiras deixou o Allianz Parque com a sensação de que, jogando o que jogou contra o São Paulo, poderá atingir objetivos grandes na temporada. Na vitória por 3 a 1 deste sábado, porém, isso vale apenas para o segundo tempo.
A partida foi um resumo quase perfeito do ano palmeirense. O mesmo time que se movimenta, toca a bola, marca firme e faz três gols em 24 minutos é capaz de irritar o torcedor pela falta de criatividade e de se irritar além da conta nos momentos de pressão.
O lado ruim foi visto no primeiro tempo do clássico. Moisés se movimentava bem na vaga de Lucas Lima, sempre procurando as costas dos volantes são-paulinos e abrindo espaços ao se deslocar para os lados do campo, mas o time abusava dos erros técnicos. Sidão não precisou fazer nada, e um vacilo de Edu Dracena e Jailson ainda presenteou o adversário com um gol.
Como em outros momentos da temporada, o time se apavorou com a desvantagem e ficou muito nervoso, transferindo a irritação para a arbitragem e permitindo ao São Paulo que se apoderasse do jogo.
- Desequilibramos um pouquinho, passamos a prestar a atenção na arbitragem. As intervenções no intervalo foram para que a gente continuasse indignado para buscar o empate e a virada, mas focados no jogo - disse Roger Machado.
Nitidamente mais calmo depois do intervalo, o time colocou a bola no chão, passou a preferir a troca de passes do que jogadas individuais forçadas, encaixou a marcação e não permitiu mais que o São Paulo jogasse. Em resumo, resgatou o futebol de seus melhores momentos em 2018 e mostrou que não faz sentido bradar contra o treinador por causa de um ou outro resultado.
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