Muito a melhorar! Nova atuação do Flamengo preocupa para sequência
A postura do Flamengo é para se lamentar. Mais uma vez, o Rubro-Negro teve uma atuação muito ruim e foi dominado pelo River Plate. Não deixou Buenos Aires derrotado, por um ponto positivo: sua zaga, que teve destaque e salvou a equipe da derrota.
O Flamengo entrou em campo com uma postura conservadora. Errou muitas saídas de bola que foram prejudiciais. O confronto contra o River gera dúvidas para o futuro da equipe, na Copa Libertadores e na temporada. Bendita pausa para a Copa do Mundo, que pode fazer essa equipe evoluir. Não só pode, como necessita.
DIEGO É IMPORTANTE?
O meia é uma incógnita. Tem jogo que aparece muito pouco. Tem jogo que decide. De qualquer maneira, sua qualidade pode ser um diferencial. Faltou ele, neste confronto para buscar o jogo e cadenciar. Sua experiência e qualidade precisam ser trabalhadas. Nesta pausa para a Copa do Mundo, é preciso trabalhar a confiança do camisa 10. Ele tem que ser o cara do Flamengo e na volta da Copa Libertadores tem que conduzir esse time. A morosidade diante do River foi assustadora. Com ele, talvez, não se pode afirmar, tem tudo a melhorar.
DEFESA NÃO VAI SEMPRE SALVAR
Um ponto a se destacar do trabalho de Maurício Barbieri é a evolução defensiva. Porém ,não é sempre que salvar. É nítido que a equipe precisa de uma coesão maior, em especial na troca de passes. Qualidade o elenco tem. Falta um pouco de vontade e de jogadas mais trabalhadas. É isso que Barbieri precisa corrigir, se sonha com voos mais altos na carreira e se sonha em fazer história na Copa Libertadores.
PAQUETÁ SOBRECARREGADO
A sequência de jogos foi sentida por Lucas Paquetá. É ele quem dita o ritmo da equipe. E contra o River ficou claro. Sem dúvidas, ele fez uma das piores partidas com a camisa do Flamengo. E ele em baixa, o Flamengo foi pior. Como efeito de comparação, o confronto diante do Internacional, pelo Brasileiro, foi uma das melhores atuações recentes do Fla. E de Paquetá, de gala. Sem ele em um bom dia, falta quem chame a responsabilidade que, obviamente, não pode ser só de um garoto.
APROXIMAÇÃO EM HENRIQUE DOURADO
Não adianta a torcida do Flamengo reclamar de Henrique Dourado. Quando a bola chega, ele é sempre perigoso e tenta algo. Porém, se não tiver uma aproximação dos meias ou se a bola não for trabalhada até chegar aos seus pés, fica difícil esperar algo do camisa 19. Quando a bola não chega ele atua como qualquer centroavante: sai da área para buscar o jogo. E nisso, ele não consegue se destacar. Falta mais troca de passes e triangulações para um melhor aproveitamento do Ceifador. Diferentemente de Guerrero, ele não conduz a bola. Ele empurra para as redes.
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