Votação sobre vitalícios no Palmeiras deve ter pedido de impugnação

Na mesma reunião em que foi definido o aumento do mandato presidencial no Palmeiras de dois para três anos, não passou a diminuição do número de conselheiros vitalícios. A justificativa foi falta de quórum, mas o conselheiro José Apparecido deve entrar entre esta terça e quarta-feira com o impedido de impugnação da votação deste tema.

Havia três propostas: diminuir o número de vitalícios de 148 para 100 e manter em 152 o número daqueles eleitos pelo voto; outra era deixar 100 vitalícios e aumentar o número de conselheiros votados para 200; e uma terceira para que fossem 120 vitalícios e 180 conselheiros aclamados por eleição.

De acordo com Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, a primeira ideia foi logo rejeitada. As outras duas foram para votos, no estilo "senta e levanta", quando os a favor da mudança devem ficar em pé. Conselheiros que estavam na votação dizem que a maioria ficou em pé e o resultado chegou a ser aclamado , pela mudança para 120 vitalícios e outros 180 conselheiros.

Seraphim, por sua vez, diz que teve dúvidas se havia a maioria e decidiu fazer a chamada nominal, quando constatou a falta de quórum. Para que uma mudança fosse aprovada eram necessários 141 votos.

- Na hora perguntaram quem era a favor e um grupo se levantou, e para sentir o plenário eu coloquei a outra proposta. Outros se levantaram e a maioria achou que já tinha conseguido, mas não era assim, precisaria ver como era. Eu fiz então a chamada nominal e nenhum dos dois conseguiu a maioria. Portanto, segue valendo o que era antes - explicou Seraphim Del Grande.

José Apparecido, por sua vez, entrará com o pedido para que o tema seja votado novamente em uma próxima reunião do Conselho Deliberativo, sob a argumentação de que houve duas decisões divergentes sobre o tema - primeiro em favor da mudança, e depois pela manutenção do formato atual.

Das 148 cadeiras que são destinadas a conselheiros vitalícios, pouco mais de 120 estão ocupadas.