Dois atacantes não funcionam, e Bota melhora com entrada de Bochecha
Apesar da vitória no clássico, o jogo diante do Fluminense ligou o alerta no Botafogo, que teve seu goleiro - Jefferson - como o melhor em campo no Nilton Santos. Com a ausência de Valencia, Kieza atuou aberto pela lado esquerdo. Contudo, o atacante não contribuiu na recomposição e marcação pelo setor. Claro que, como centroavante, sua presença na área já incomoda os rivais. Até por isso, marcou o gol do triunfo alvinegro após cruzamento de Marcinho.
Mesmo assim, o equilíbrio e organização - tão importantes para Valentim - não foram como esperados no 4-4-2 adotado para começar o jogo. O Botafogo se viu pressionado pelo rival, com as laterais sem cobertura e a recomposição muito lenta. A equipe foi melhorar com a entrada de Gustavo Bochecha, que compôs uma trinca com Lindoso e Matheus Fernandes. O volante - revelado na base alvinegra - contribuiu na saída de bola e na marcação pelo meio-campo.
Na frente, pode-se dizer que o Alvinegro foi mais incisivo. Se as reclamações da torcida eram, principalmente, sobre a quantidade de chances desperdiçadas pelo setor ofensivo - vide o jogo contra o Audax, na Sul-Americana - agora o Glorioso pouco criou, mas foi efetivo e teve a bola aérea como trunfo.
E nos dois gols do Botafogo, um fator comum: os bons cruzamentos de Marcinho. O lateral segue sendo uma das principais válvulas de escape para a equipe de Valentim. Ofensivamente, Marcinho dá qualidade e profundidade ao Glorioso, mesmo que isso signifique muitos espaços atrás. Em contrapartida, Renatinho vem de uma sequência de jogos abaixo da crítica.
Sem apresentar um futebol vistoso, mas com eficiência. O Botafogo tem que comemorar o triunfo no clássico, que deixa a equipe na zona da Libertadores. Contudo, o campeonato é longo, e o esquema adotado por Valentim no jogo deixou muitos espaços na defesa, perdendo uma característica marcante do time alvinegro, que vem desde o ano passado: a organização dos setores.
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