Alemães descartam revanche e elogiam Seleção comandada por Tite
Alemanha e Brasil fazem o jogo mais esperado da rodada de amistosos pelo mundo nesta terça-feira. Será o reencontro entre as duas seleções após o fatídico 7 a 1 da semifinal da Copa do Mundo de 2014, em pleno Mineirão. O placar jamais será esquecido nos dois países, mas o respeito é bem grande do lado dos germânicos.
O resultado é atípico, visto a grandeza das duas equipes, e dificilmente será será repetido. Um dos remanescentes do grupo campeão do mundo em 2014, o meia-atacante Thomas Müller, que não vai pegar o Brasil na terça, trata o jogo como apenas mais um.
- Naturalmente a gente pode imaginar um pouco, que quando alguém tem a Copa do Mundo no próprio país e de alguma forma perde na semifinal, e o Brasil é realmente um país louco por futebol, eu acho que a pressão era enorme e de repente acontece esse resultado. Naturalmente que ele marca, fica na memória do perdedor da partida, porque para ele a competição acaba ali. Mas para nós aquilo foi um passo rumo à final, naturalmente um passo importante olhando para trás, mas apesar disso apenas permitiu com que chegássemos à final, o que um 2 a 1 também teria igualmente permitido. A viagem ainda não tinha acabado e por isso a final contra a Argentina permanece para nós como o jogo mais marcante e especial. Não há nenhum sentimento ruim ou negativo da nossa parte. Não é uma revanche - disse o jogador do Bayern de Munique, ao "Globoesporte.com".
Outro que enfrentou o Brasil em 2014, Toni Kroos deixou claro que a Seleção de Tite é muito superior à do 7 a 1.
- Para mim, o atual time do Brasil está muito acima da equipe de 2014. Nós nunca vamos esquecer o 7 a 1, mas eu acho que podemos seguir em frente.
A Alemanha decidiu liberar Müller e Özil, que não enfrentarão o Brasil. Outro que ficará fora é o meia Emre Can, que está com dores nas costas.
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