Indignados, dirigentes do Botafogo cobram punição exemplar a juiz
O dia seguinte à derrota ao clássico contra o Vasco e à dolosa fratura dupla de João Paulo foi agitado no Botafogo. Nesta segunda-feira, o clube promoveu a presença de dois dirigentes do alto escalão da diretoria, Anderson Barros e Gustavo Noronha, e do médico Ricardo Bastos, um dos responsáveis por operar o camisa 8 na noite de domingo, para a coletiva no Nilton Santos.
Os cartolas fizeram questão de externar a indignação quanto ao lance envolvendo João Paulo. Barros e Noronha correram à linha de cobrança. Foram à Ferj nesta segunda para se posicionar formalmente. No caso de uma não denúncia do TJD-RJ até esta terça, pretende recorrer ao órgão administrativo.
- O sentimento do Botafogo é de indignação pela resposta tão rápida por teleconferência em reunião da Ferj (ainda no domingo). O jogador (Rildo) assumiu o risco no lance. Não teve azar, teve o resultado concreto e ele foi imprudente. Esperamos que o árbitro (Leonardo Cavaleiro) seja punido que a procuradoria tenha a postura necessária e que o atleta seja acusado - comentou Gustavo Noronha, vice de futebol.
- O que aconteceu é um caso muito delicado, pois a sociedade está vivendo um momento de muita violência. Não dá para ficar impune, isso precisa ser um caso de exemplo. Todos temos que pagar pelos nossos erros - emendou Barros, gerente de futebol do clube.
- Não não podemos admitir que a arbitragem não seja punida. O árbitro da partida tem que vir a público assumir o erro. Qual é o problema disso? A Ferj está sendo conivente com a violência - completou o gerente, que também afirmou que há a possibilidade de o Botafogo ir ao mercado para suprir o período em que João Paulo se ausentará.
João Paulo sofreu fraturas na fíbula e na tíbia da perna direita no início do jogo contra o Vasco, durante a partida pela Taça Rio - que encerrou com triunfo do Cruz-Maltino por 3 a 2. A previsão de alta hospitalar é para esta terça.
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