Topo

Moisés treina depois do jogo e Roger vibra: "Titulares olham no retrovisor"

26/01/2018 08h00

Todos os jogadores já estavam no vestiário comemorando a vitória por 2 a 1 sobre o Red Bull e Moisés continuava no gramado do Allianz Parque, treinando com o preparador físico Omar Feitosa. O camisa 10, que fez uma pré-temporada maior que a dos companheiros para evitar lesões, ficou no banco nesta quinta-feira e está cada vez mais perto de estrear em 2018. Mais um "problema bom" para o técnico Roger Machado, como ele gosta de dizer.

"Não tenha dúvida que o Moisés é muito importante. Desde que chegou aqui, tem se destacado muito. A gente esticou a sua pré-temporada, assim como a do Edu Dracena, para que eles possam ter mais chance de ter um ano sem interrupções. Hoje (quinta) ele sentiu o gostinho de voltar ao banco depois desse período, não estava programado que ele entrasse. Mas que bom que tenho mais uma opção. Quem está jogando sempre olha no retrovisor porque tem gente ficando disponível para brigar por uma vaga", declarou o treinador.

Moisés terminou a temporada passada jogando como meia (posição que hoje é de Lucas Lima, com Guerra como opção), mas diz que prefere ser segundo volante (posição ocupada por Tchê Tchê e que tem Bruno Henrique como opção imediata) ou até primeiro (posição que foi de Felipe Melo nos dois primeiros jogos do ano e de Thiago Santos no terceiro).

Além dos jogadores que já estão jogando, o Palmeiras ainda tem Gustavo Scarpa se preparando para ser relacionado pela primeira vez - Roger ainda não disse se pretende levá-lo para o jogo contra o Bragantino, domingo, no Nabi Abi Chedid.

"O que falei na roda de vestiário depois do jogo foi que tento ser o mais justo possível, baseado no que os atletas me mostram no dia a dia. Quando eles estão treinando muito forte, a tendência é que façam bons jogos quando forem utilizados. Foi um jogo que não teve o mesmo nível dos anteriores, mas valeu muito pela vitória", pontuou Roger.

"Quando tem jogadores com qualidade similar e alta, aumenta a qualidade do treinamento, há disputa pela vaga, e isso é bom, porque isso se leva para o jogo. A gente sabe que ter 30 jogadores do mesmo nível, podendo jogar só 11, pode gerar descontentamento. Vai do treinador ser justo nas escalações, manter todo mundo motivado, interessado, mostrar que estando bem eles vão ter oportunidade para jogar na medida do possível", completou.