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Flamengo confia em evolução de reforços que 'não vingaram' em 2017

25/12/2017 07h00

Em 2017, o Flamengo fez altos investimentos e contratou nomes de grande impacto no mercado nacional. Mas, o desempenho individual de alguns dos reforços não foi o esperado, assim como os resultados que o time atingiu.

Para um 2018 menos turbulento e com mais conquistas, a esperança da diretoria rubro-negra passa pelos atletas que não vingaram nesta temporada.

- Alguns jogadores que trouxemos não tiveram o tempo de se adaptar como gostaríamos. Tenho certeza que, com uma boa pré-temporada em 2018, vão performar muito melhor do que até agora - avaliou Eduardo Bandeira de Mello.

O presidente do Flamengo não citou nomes, mas deu dicas de quem "ficou devendo" na avaliação da diretoria - e também da torcida rubro-negra. O goleiro Diego Alves, o zagueiro Rhodolfo, o meia Éverton Ribeiro e o atacante Geuvânio foram as contratações feitas pelo clube a partir de junho.

Os dois homens de frente são dois exemplos. Contratação mais cara do Fla, Éverton Ribeiro veio do Al Ahli, do Emirados Árabes, e, apesar da titularidade, não conseguiu desempenhar o futebol apresentado no Cruzeiro. No fim do ano, sua presença no time principal de Rueda passou a ser questionada.

Já Geuvânio não foi de longe o atacante que se destacou pelo Santos. Depois de voltar do Tianjin Quanjian, da China, o jogador de 25 anos fez 18 partidas pelo Flamengo, só dez como titular, e um gol. Na reta final da Sul-Americana, o técnico Reinaldo Rueda deixou de relacioná-lo em alguns jogos do Flamengo.

Diego Alves, que veio do Valencia-ESP, e Rhodolfo, vindo do Besiktas-TUR, não tiveram problemas de adaptação e tiveram boas atuações. O goleiro, no entanto, sofreu uma lesão e ficou fora da reta final de 2017. O zagueiro, por sua vez, terminou entre os reservas - Juan e Réver foram os titulares do Flamengo.

Outros dois reforços sofreram com lesões durante a temporada e não puderam ajudar o Flamengo da forma esperada: Orlando Berrío e Conca. O primeiro só se recuperará da grave lesão do joelho esquerdo em cerca de cinco meses. Já o argentino deixou o clube de volta à China tendo atuado por 27 minutos no ano.

Para o presidente, as lesões e a suspensão de Guerrero por doping foram determinantes para que o time não tenha alcançado os resultados esperados.

- Tivemos problemas de lesão, ficamos sem o Guerrero, nosso principal nome no final do Brasileirão e Sul-Americana. Pagamos o preço - finalizou Bandeira.