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Marcos Vinicius deixa passado de lesões e se firma no Botafogo

Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
Imagem: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

26/10/2017 07h00

Ele chegou em junho, em troca que envolveu a saída de Sassá, sob desconfiança. Afinal, era um jogador com pouco espaço no Cruzeiro e de recorrentes lesões. Mas essa versão de Marcos Vinicius parece já estar no passado. Agora, porém, é sinônimo de alegria para os botafoguenses.

Seu início no Botafogo foi como a torcida temia, mas ele começou a mudar o cenário na vitória de 1 a 0 sobre o Fluminense, no primeiro jogo como titular. Em jogo da 13 ° rodada, no Maracanã. O meia deu trabalho para Diego Cavalieri. Foram três finalizações e uma bola no travessão. Persistiu e foi premiado com gol pouco tempo depois. Um não. Dois, na derrota de 4 a 3 para o São Paulo, no Nilton Santos, quatro rodadas depois. E olha que nem atuou os 90 minutos.

O concorrente de Leo Valencia e João Paulo pela armação do Botafogo oscilou, mas a última semana renovou o casamento dele com a torcida alvinegra. Contra o Avaí, na Ressacada, ele entrou no intervalo e aos 50 do segundo tempo marcou o gol do empate de 1 a 1 com os catarinenses. Na última segunda-feira, foi um dos melhores em campo na vitória sobre o Corinthians e arrancou elogios do técnico Jair Ventura.

A partida contra o Corinthians tem outro significado importante: o jogo de número 19 pelo Botafogo. Para se ter uma ideia, entre 2016 e o primeiro semestre deste ano foram apenas 16 partidas pelo Cruzeiro e nenhum gol. Ao todo, ele deixou a Raposa com 38 jogos, desde fevereiro de 2015, e três gols - marca já alcançada no Botafogo.

Isso significa que, lentamente, ele deixa o histórico de lesões para trás. E para parar de oscilar, também não há segredo: é jogar e adquirir ritmo. Pelo menos é o que garante o técnico Jair Ventura.

"Ele vem crescendo bastante. Quando o Neílton chegou também tinha poucos como profissional. O Marcos demorou um pouco para engrenar por ter jogado pouco. É um meia clássico, um jogador que a gente busca desde as saídas de Montillo e Camilo", opinou.