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Henrique Dourado mira artilharia histórica do Flu na Sul-Americana

Lucas Merçon/Fluminense
Imagem: Lucas Merçon/Fluminense

25/10/2017 09h00

Henrique Dourado é um atacante que tem os objetivos traçados para a carreira e para as temporadas em disputa. Na reta final de 2017, o artilheiro já atingiu a meta de 30 gols no ano, e agora quer mais. A partir desta quarta, o atacante do Fluminense enfrenta o Flamengo pela Sul-Americana e, além da classificação, o camisa 9 quer tornar-se o maior goleador do clube na história da competição.

"Se eu fizer mais dois gols na Sul-Americana, me torno o artilheiro do torneio e me torno o artilheiro do clube na história da Sul-Americana. Já busquei esses números. É um dos objetivos, mas antes disso tem objetivos coletivos", disse.

Henrique Dourado marcou quatro dos 10 gols do Flu nesta edição da Copa - que, atualmente, tem como artilheiros Luis Rodríguez, do Atlético Tucumán-ARG, e Jhon Cifuentes, da Universidad Católica-EQU, ambos com cinco gols. Essas duas equipes já foram eliminadas da competição continental.

Em 2017, o Tricolor disputa a Sul-Americana pela sexta vez. A melhor campanha foi em 2009, quando o time comandado por Cuca foi vice-campeão. Nesta edição, o centroavante Fred marcou cinco gols e ainda é o jogador do Fluminense com mais gols na história do torneio, um a mais que o Ceifador.

Se o técnico Abel Braga contará com Henrique Dourado, poupado na última rodada do Brasileirão diante da Chapecoense, Reinaldo Rueda não poderá escalar Paolo Guerrero no Flamengo. O centroavante peruano está com dores na coxa esquerda.

Questionado sobre o centroavante rubro-negro, Henrique Dourado o elogiou, mas ressaltou que o Fla tem peças de reposição no elenco. O provável substituto de Guerrero é Lucas Paquetá, que dá ao rival uma característica de jogo diferente.

"Pelo o que acompanhei nesse último jogo do Flamengo, quando o Guerrero não joga é um time com mais mobilidade. O Paquetá, que não tem as características de um centroavante, abre mais espaços e sai mais da área. Com o Guerrero eles procuram usar mais o pivô. Estamos atentos a quem jogar. Paquetá tem muita qualidade com a bola nos pés", analisou Dourado.