Tchê Tchê cresce, lembra 2016 e não se surpreende com início de Valentim
Foram dois jogos com Alberto Valentim, duas vitórias do Palmeiras e duas boas atuações de Tchê Tchê. Contra a Ponte Preta, na quinta-feira, a movimentação do meio-campista fez lembrar seus melhores momentos de 2016, ano em que foi eleito pela CBF o melhor da posição no Brasileirão. Concorda, Tchê Tchê?
"Concordo. Estamos crescendo como time, automaticamente o individual também cresce", disse, ao LANCE!, sem se surpreender com o bom início de Valentim.
"O Alberto é um grande profissional e nos conhece há muito tempo. Não é surpresa para nós os resultados que estão acontecendo, ele é uma pessoa muito séria e, repito, extremamente profissional. Eu não gosto muito de falar do futuro, prefiro viver e trabalhar forte pelo presente. Que em 2018 aconteça o que for melhor para o Palmeiras".
Tchê Tchê oscilou junto com o Palmeiras em 2017. No início do ano, com Eduardo Baptista, foi escalado diversas vezes como um armador, atuando de costas para o gol. Ele nunca escondeu que não era sua preferência e viveu pela primeira vez a experiência de ser reserva no clube. Com o retorno de Cuca, técnico que o jogador considera um "pai", ele teve algumas boas atuações atuando com liberdade no meio de campo, como no ano passado, mas também foi deslocado para as laterais e teve períodos no banco. A esperança agora é manter o bom rendimento fixado como titular em sua função favorita.
"Na verdade, não existe diferença de posicionamento (com Alberto). São filosofias e trabalhos diferentes, e eu procuro me encaixar ao máximo para estar dentro do que eles esperam de mim, para ajudar o Palmeiras. Sempre deixei claro que minha preferência é atuar no setor de meio de campo e isso varia de acordo com a movimentação que cada treinador pede. Mas também estou para ajudar onde for preciso, em outra posição, se for necessário", disse.
Apesar de ter perdido a condição de titular em alguns momentos, Tchê Tchê continua sendo um dos atletas mais presentes do Palmeiras. Substituído no fim da partida contra a Ponte Preta, ele encerrou uma série de oito jogos seguidos com 90 minutos em campo. Trata-se do atleta de linha com mais minutos jogados pelo clube no Brasileirão deste ano.
"Isso significa muito para mim. Quero jogar sempre. Sou um cara extremamente competitivo e me entrego ao máximo dentro de campo para sempre justificar esses números. Sempre procurei trabalhar, treinar muito e forte, para ser um jogador de alto nível. Jogar com a camisa do Palmeiras não é fácil, só quem representa esse clube sabe do que eu estou falando. Sei o valor de tudo isso e vivo tudo intensamente. Só tenho a agradecer a todos que contribuíram e que contribuem no meu dia a dia e me ajudam a conquistar esses números".
Ele será titular pela décima vez consecutiva neste domingo, às 17h, contra o Grêmio, em Porto Alegre. Uma vitória coloca o Palmeiras na vice-liderança do Brasileirão e, na melhor das hipóteses, diminui para seis pontos a distância para o líder Corinthians.
"Não tem como negar que é um jogo importantíssimo para nós dentro do campeonato, mas todos os jogos com a camisa do Palmeiras encaramos como uma final. Temos que entrar em campo conscientes de que é um jogo em que temos que entrar concentrados ao máximo. Respeitamos o adversário e vamos focados em fazer um grande jogo".
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