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Mattos vê elenco do Palmeiras 85% pronto para o próximo ano

Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

18/10/2017 08h00

O Palmeiras já contratou o zagueiro Emerson Santos, do Botafogo, e é forte candidato a contratar Lucas Lima, meia do Santos e um dos principais nomes da próxima janela de negociações. Mas Alexandre Mattos, diretor de futebol do clube, tenta colocar um freio em quem espera mais um pacotão de reforços.

"O Cuca chegou e a gente modificou muito o elenco. Vamos lembrar aqui: a gente contratou Mayke, Luan, Deyverson, Juninho, Bruno Henrique, o retorno do Valentim... Todo treinador que chega, obviamente, tem um perfil, uma coisinha ou outra que é modificada, natural isso. Vai acontecer com o Palmeiras, mas a gente sabe que o Palmeiras hoje precisa de muito pouca coisa, 80%, 85% do elenco já estão lá", disse o dirigente.

"Agora, depois de dois anos e dez meses (tempo que está no clube), a gente pode finalmente fazer a coisa com calma. O Palmeiras precisou investir e radicalizar em 2015, e quando você contrata muito, obviamente você erra muito, então precisou continuar fazendo ajustes. Esse ano é uma ou outra coisinha, uma ou outra situação que já está clara, que vocês já perceberam", emendou.

Além da zaga e do meio de campo, posições de Emerson Santos e Lucas Lima, o Palmeiras tem deficiências nas laterais, sobretudo a esquerda. Um goleiro também pode chegar.

"A gente vai fazer com muita tranquilidade, a não ser pelo imponderável. O Palmeiras não pretende vender ninguém, mas se sair um jogador de alguma posição, vamos ter que buscar outro, se não tiver na base. Importante dizer também que a base do Palmeiras vai começar a dar frutos. Se o profissional precisava radicalizar no profissional, imagine na base", comentou Mattos, ainda sem abrir possibilidade para a efetivação de Alberto Valentim e prevendo ainda mais pressão ano que vem:

"É tudo muito precoce, vamos ver como vai ser o andamento do ano. A gente sabe que o Palmeiras, hoje, tem uma pressão muito grande. Ficou muito forte essa pressão, e ano que vem vai ser mais ainda, porque é ano eleitoral e nesse ano está muito difícil a conquista de um título", disse.