Pela regularidade, Flu, de Gustavo Scarpa, visita o Atlético-PR na Arena
Único time com mais empates do que vitórias no Brasileirão, a torcida do Fluminense ainda não conseguiu entender se o time briga para fugir do rebaixamento ou buscar uma vaga no G-6. No meio da tabela, o time venceu um dos últimos cinco jogos do Brasileirão e perdeu chances de ultrapassar os rivais. Nesta tarde, às 16h, contra o Atlético-PR fora de casa, o time de Abel aposta suas fichas na boa fase de Gustavo Scarpa para arrancar na competição.
Principal nome do elenco, como disse Abel algumas vezes, o camisa 10 parecia ter perdido a confiança e o poder de decisão que o levaram à Seleção em fevereiro. Desde que fraturou o pé, o meia tem alternado entre bons e maus momentos. Contra o Vasco, no Maracanã há duas semanas, foi vaiado pela torcida tricolor. Mas naquele mesmo dia, avisou: não se inibiria em campo.
Contra a LDU, na última quinta pela Copa Sul-Americana, o camisa 10 tricolor foi decisivo. Com a equipe pouco inspirada, garantiu a vitória no Maracanã em bela cobrança de falta e mostrou que não foge da responsabilidade.
- A equipe, óbvio, não depende só de mim, mas como camisa 10 e capitão (Henrique está lesionado), tenho responsabilidade de jogar um bom futebol e tentar comandar o meio-campo da equipe - disse o meia, antes de emendar:
- Sabemos que a responsabilidade é dividida entre todos, mas fiquei muito feliz, porque estava precisando desse jogo bem jogado. Nunca deixo de tentar, nunca me escondo do jogo independente de errar ou acertar - afirma Scarpa.
No empate contra o Vitória, no domingo passado, Abel sacou Scarpa no intervalo após um primeiro tempo pouco inspirado. Na quinta, o treinador reforçou a confiança no meia que, segundo ele, 'brincou de jogar bola'.
- É muito bom receber um elogio do Abel. É treinador com muita credibilidade tanto para elogiar quanto para criticar, então, agradeço pelas palavras.
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