Sem vender, Corinthians tem dívidas com jogadores e quebra a cabeça
O departamento de futebol do Corinthians já avisou: não venderá ninguém neste ano. Em campo, o clube tem conquistado bons resultados, faturou o título do Paulistão e lidera com folga o Brasileirão. Fora das quatro linhas, porém, o planejamento gera dor de cabeça.
Sem dinheiro de vendas, o Corinthians tem dívidas com alguns jogadores, como Gabriel e Jadson, referente a premiações. A diretoria já se reuniu com os representantes dos atletas e avisou que o pagamento é prioridade. O clube, por outro lado, exalta que tem depositado os salários de todo o elenco em dia.
Além das dívidas com os jogadores, o Corinthians também atrasou pagamentos a alguns fornecedores. O diretor de finanças do clube, Emerson Piovezan, explicou como tem feito a "engenharia" para quitar os débitos.
"Em relação aos jogadores, tem alguns atrasos nos pagamentos, mas estamos resolvendo. Teve reuniões e tudo está se resolvendo da melhor forma possível. Estamos negociando com os representantes, e eles sabem que estamos tentando resolver, sabem que é a nossa prioridade", disse Piovezan, em entrevista ao LANCE!.
"Estamos dia e noite trabalhando em busca de recursos para poder superar essas dificuldades. Não vamos vender jogadores, então estamos nos esforçando para buscar outras formas de recursos. É uma engenharia. Também estamos renegociando alguns contratos com fornecedores", acrescentou.
O Corinthians previa arrecadar R$ 52 milhões com venda de jogadores nesta temporada, de acordo com o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo no fim do ano passado. Até agora, porém, foram pouco mais de R$ 8 milhões arrecadados com as saídas do lateral esquerdo Uendel e do atacante Léo Jabá.
Outro "imprevisto" em relação ao orçamento é a falta de patrocínio master. O Corinthians esperava arrecadar R$ 30 milhões em 2017, mas está com o espaço vazio desde abril, quando acabou o contrato com a Caixa Econômica Federal. De acordo com o diretor de marketing do clube, Fernando Sales, há negociações consideradas avançadas com duas empresas multinacionais.
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