Arão lamenta caso de racismo e pede reação do Flamengo no Brasileirão
O empate por 0 a 0 entre Flamengo e Botafogo na última quarta-feira foi cercado de polêmicas e uma delas envolveu o caso de racismo de um torcedor botafoguense em direção à família de Vinicius Jr. Na reapresentação do elenco, o volante William Arão lamentou o caso e pediu medidas para que esses casos parem de acontecer no futebol brasileiro.
- Abominável e lamentável isso em pleno século 21. É até difícil comentar, eu tenho um pai negro e não gostaria de passar por essa situação. Medidas têm que ser tomadas para ver se a gente aprende e param de uma vez com isso. Falar só não adianta, tem gente que continua.
- Não falei (com Vinicius), cheguei depois e ele estava treinando. Alguns companheiros mais experientes falaram com ele e tem que conversar porque não é fácil. Mas todo mundo deu apoio - completou falando sobre contato com o garoto de 17 anos.
Antes do jogo da volta pela Copa do Brasil, o Flamengo encara o Atlético-GO neste fim de semana na Ilha do Urubu e o volante reforçou a obrigação de voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. O camisa 5 também disse que Rueda ainda não decidiu se irá poupar alguns atletas.
- Chegou a hora da gente vencer. Perdemos algumas oportunidades e estar melhor colocados. Sabendo que é o último colocado, já enfrentamos três vezes esse ano e sabemos das dificuldades. Vão vir fechados, mas temos estratégias para sair da retranca. E aproveitar as oportunidades, vamos bater. Rueda não falou nada ainda, não sabemos se vai poupar.
Trabalho físico chamou atenção
No treino desta quinta-feira, os jogadores fizeram alguns treinos físicos com o preparador Carlos Velasco, que chegou junto com Rueda e forma de trabalhar chamou atenção. Willian Arão falou sobre o jeito do colombiano mas destacou que será importante conhecer outros tipos de cultura.
- Nunca sofremos na parte física, mas é diferente. É intenso, estamos nos acostumando com eles e eles conosco. Vamos chegar em um denominador comum para conseguir os melhores resultados.
- É diferente, no Brasil não estamos acostumados com essa cobrança e intensidade. Mas vai ser bom para trazer coisas que não estamos acostumados - completou o camisa 5.
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