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Wellington Silva reinicia semana no Fluminense em busca da titularidade

31/07/2017 07h00

Após viajar para a França e voltar frustrado por ser reprovado nos exames médicos do Bordeaux, Wellington Silva reinicia sua passagem pelo Fluminense em busca da titularidade. Apesar de ser o terceiro maior artilheiro do time em 2017, com sete gols, e liderar em número de assistências, ao lado de Scarpa, Richarlison e Sornoza, o camisa 11 terá que reconquistar a vaga de titular.

Tal condição se deve ao ótimo momento de Richarlison e Henrique Dourado. Os dois, juntos, somam 38 gols na temporada. Apesar dos três nomes já terem formados o ataque tricolor em 2017, alguns fatores fazem que o trio não seja escalado de início por Abel Braga nos próximos compromissos do Fluminense.

Com Gustavo Scarpa recuperado da lesão no pé direito, a entrada de outro atacante deixaria o Tricolor ainda mais ofensivo - e com a defesa exposta. Recentemente, Abel promoveu a entrada de Marlon Freitas, que atua ao lado de Orejuela, dando mais proteção ao sistema defensivo do Fluminense.

Incomodado com a situação que o atacante passou na última semana, o técnico tricolor comentou que o grupo está dando o apoio necessário para Wellington Silva superar a frustração e voltar a ser um dos destaques do Flu.

- É chato. Ele se despediu, ia sair, criou expectativa. A cabeça muda, projeta futuro lá na frente. É assim com todo mundo. Para acontecer algo na vida, tem de sonhar. Enfim, ele está bem. É querido pelo grupo, é brincalhão. Isso ameniza a decepção. Ao jogar, vai ser legal. Foi desagradável - avaliou Abelão.

Na sexta, Abel havia confirmado o camisa 11 entre os relacionados para a partida contra a Ponte Preta, que seria realizada no domingo mas foi adiada para 9 de agosto por conta da morte de João Pedro Braga, filho do técnico.

Abel também reforçou a palavra do departamento médico: o atleta está livre da pubalgia que o afastou dos jogos por 40 dias e está apto a entrar em campo.

- Ele não está sentindo mais nada. Estando no grupo, é uma grande opção. É uma lesão comum, chata. Ela deixa uma coisinha ainda, uma sombra nos exames, foi o que eles (médicos do Bordeaux) viram. O exame provou que houve uma inflamação, mas não tem mais - finalizou.