Corinthians preparou jovem zagueiro para sequência sem Pablo; veja como
O discurso de apostar nos jogadores formados nas categorias de base feito e repetido no começo do ano tem sido levado a sério pelo Corinthians. Uma das provas é a entrada de Pedro Henrique na equipe titular neste domingo, às 16h, na partida contra o Fluminense. Sem pressa para buscar reforços da posição e agora sem contar com Pablo, que está em tratamento de lesão que deve demorar um mês e meio, a chance de uma nova sequência como titular caiu no colo do jogador de 21 anos, e que integra o elenco profissional desde 2014.
Do elenco formado por 34 jogadores, Pedro Henrique é um dos 15 revelados pelo próprio Timão. E mesmo já tendo atuado 34 vezes e até marcado um gol, o jovem zagueiro ainda é considerado um atleta em formação. Tanto é que o Corinthians preparou, a partir de fortes trabalhos no dia a dia, a entrada do camisa 34 na vaga de Pablo: Pedro Henrique amadureceu, evoluiu fundamentos e já demonstrou à comissão técnica que pode ser um substituto à altura do nível de atuação do titular nos próximos oito jogos.
O Corinthians diagnosticou algumas dificuldades de Pedro Henrique e trabalha para corrigir cada aspecto com treinamentos e geração de imagens. As principais questões eram as coberturas, o posicionamento e o trabalho com a linha defensiva, que exige compactação e movimentação em bloco. A distância das coberturas, quando é preciso reforçar a marcação após algum companheiro ter sido superado pelo adversário no um contra um, e a posição do corpo nos cabeceios e rebatidas foram e continuam sendo trabalhadas. Apesar da desconfiança dos torcedores, a comissão técnica acredita no potencial de Pedro Henrique para o futuro do Timão.
A maior sequência de jogos do camisa 34 pelo Corinthians foi no ano passado, sob o comando de Cristóvão Borges. Pedro Henrique aproveitou brechas do elenco para entrar no time titular e se firmou com boas atuações - especialmente na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo pelo Brasileirão. O problema é que o zagueiro sofreu contusão, perdeu espaço, viu a equipe encerrar uma série de vitórias e também nunca mais repetiu a sequência de seis jogos que teve naquela oportunidade. Em 2017, a sorte voltou a aparecer.
Fagner e Jô de gerações mais antigas, Guilherme Arana e Maycon de formações mais recentes, e agora Pedro Henrique abrindo a possibilidade de sua maior sequência de jogos como profissional do Corinthians. A base vem forte.
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