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Principal driblador no Santos, Bruno Henrique sonha com a Copa 2018

22/07/2017 21h24

- Tenho facilidade em passar pelos marcadores, é uma característica que tenho desde pequeno - revelou Bruno Henrique ao LANCE!

Não é à toa que o camisa 27 é o líder de dribles no Campeonato Brasileiro, com 18. Bruno afirma que o talento não é de hoje, mas que desde pequeno ele brilha no mano a mano. E ele não pretende fazer diferente no jogo contra o Bahia, que ocorrerá neste domingo, às 11h, no Pacaembu.

Depois de cumprir suspensão contra a Chapecoense por receber o terceiro cartão amarelo, quem se aproveita do retorno do craque e de seu talento é o técnico Levir Culpi, que pede para o atacante ir para cima dos adversários sempre que tem a chance.

- Uma das minhas melhores características é quando estou no mano a mano e posso driblar. O professor Levir sempre pede isso, quando estou com a bola na área ofensiva eu ir pra cima dos adversários - explica.

Além de liderar os dribles, Bruno também é o terceiro maior finalizador do Peixe, com sete finalizações certas e seis erradas e o quinto em servir os companheiros com seis assistências na temporada. Ele alcançou também, bem ou mal, a 12ª posição em 'faltas sofridas' no clube. Isso por conta de sua agilidade, que o faz ser um dos principais jogadores a puxar contra-ataque e também por insistir no 1 contra 1.

Difícil de ser parado, Bruno lembra do pisão no pé que sofreu no empate por 0 a 0 contra o Atlético-GO, que o fez ficar fora do clássico contra o São Paulo, em que o Alvinegro ganhou por 3 a 2.

- Esses dias eu estava brincando com o pessoal da fisioterapia e com massagistas, só eu levo pisão no pé (risos). E não foi só um pisão, foi um baita pisão, tanto que fiquei fora do clássico contra o São Paulo, um jogo muito importante. Os adversários tentam neutralizar eu e Lucas Lima por conta de sermos um dos principais que criam chance de gol - disse.

Mas para quem pensa que Bruno vive só de dribles e faltas, engana-se. O atacante não esconde o sonho de jogar na Copa do Mundo de 2018 e acredita que Taffarel, que acompanha os jogos do Santos por conta de Vanderlei, não observa apenas o zagueiro. Com isso, ele dá o seu melhor para chamar a atenção.

- É o sonho de todos os jogadores brasileiros poder vestir a camisa do seu país. Também tenho esse sonho de honrar o manto do Brasil. Não creio que o Taffarel olhe só o Vanderlei, acredito que ele tenha a confiança do Tite para observar outros jogadores. Estou subindo, espero chegar no meu melhor momento, para quando a oportunidade surgiu eu poder estar pronto - afirmou.

De drible em drible, Bruno Henrique espera pela oportunidade na Seleção. Mas, por enquanto, o pensamento é no Santos e no jogo deste domingo. O clube baiano que se cuide.