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Dez anos de sucesso: em mata-matas, Galo tem sido freguês do Botafogo

29/06/2017 08h00

Botafogo e Atlético-MG, apesar de sediados em estados diferentes, desenvolveram rivalidade nos últimos anos, principalmente por conta dos confrontos em competições mata-mata. Nas últimas dez temporadas, os adversários desta noite se encontraram cinco vezes nessa modalidade. E o Glorioso tem no retrospecto um trunfo para estar otimista. A bola rola na Arena Independência às 19h30, pela Copa do Brasil. O LANCE! transmite em tempo real.

Nos cinco encontros em competições mata-mata entre Botafogo e Atlético-MG, desde 2007, o Glorioso saiu classificado em todos: foram três nesta mesma Copa do Brasil (2007, 2008 e 2013) e dois na Copa Sul-Americana (2008 e 2011). Muita coisa mudou, incluindo os elencos, mas os números no século não mentem: o alvinegro carioca costuma ter bons números contra o mineiro.

- Os números não entram em campo... a gente acabou, duas rodadas atrás, de jogar um clássico que tínhamos números negativos e vencemos (Vasco). Agora temos esse número favorável, mas isso não entra em campo. Servirá de motivação para eles lá. Cada jogo é uma história e um jogo decisivo - ponderou Rodrigo Lindoso.

As coisas mudam tanto que dos confrontos de 2013, somente Jefferson segue no Botafogo. No Galo, nem o sucesso dos últimos anos manteve mais que Leonardo Silva, Marcos Rocha, Victor e Luan. Seedorf e Ronaldinho eram as estrelas das equipes. Naquela ocasião, 4 a 2 no Maracanã e 2 a 2 no Independência garantiram o êxito do time da Estrela Solitária.

Em 2011, um dos jogos pelo Campeonato Brasileiro entre as equipes foi entre as partidas pela Copa Sul-Americana. O Glorioso, comandado pelo falecido Caio Júnior, venceu os três. Já em 2008, foram quatro duelo pelas competições de formato mata-mata. Pela Sul-Americana, a partida de volta terminou 5 a 2 para o Botafogo. Torcedores do Atlético, após derrota por 3 a 1 no Rio, já deixavam o Mineirão antes do intervalo.

Em 2007, o time de Cuca contou uma forcinha da arbitragem para avançar. Um pênalti do zagueiro Alex, nos últimos minutos, e não marcado por Carlos Eugênio Simon - considerado um dos maiores erros da carreira do então árbitro Fifa - não foi esquecido pelos torcedores do Galo. Ironia do destino, os botafoguenses também não esquecem de Ana Paula Oliveira, auxiliar que anulou dois gols do Glorioso sobre o Figueirense na semifinal. Aquela vitória por 3 a 1 não foi suficiente para a equipe passar à final.