Topo

Atacante com melhor média de gols no Palmeiras, Borja tenta a redenção

Ricardo Nogueira/Folhapress
Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

21/06/2017 07h00

Principal reforço do Palmeiras em 2017, Borja tenta nesta quarta-feira recuperar o espaço que perdeu no clube. Da badalada contratação ao banco com Cuca, o colombiano deve ser o substituto de Willian contra o Atlético-GO, no Allianz Parque, às 21h. Mesmo sem empolgar, o camisa 9 ainda é o atacante com a melhor média de gols no elenco.

Em 19 partidas, Borja fez seis gols, o que lhe dá uma média de 0,31 gol/jogo. O número é bem próximo ao de Willian, artilheiro do Verdão na temporada: foram dez gols em 33 partidas, e média de 0,30 gol/jogo para o camisa 29, suspenso nesta rodada.

Dudu (0,22 gol/jogo), Róger Guedes (0,15 gol/jogo), Keno (0,14 gol/jogo) e Erik (0,07 gol/jogo) são os outros atacantes do elenco, todos com média pior que os dois concorrentes à vaga de centroavante.

O ex-jogador do Atlético Nacional (COL) ficou para trás por ter dificuldades para jogar "sem a bola". Contra o Bahia, por exemplo, Cuca preferiu usar Erik no decorrer da partida para proteger o lado do campo e usar a velocidade em contra-ataques.

Agora, Borja deve ser titular pela primeira vez desde o dia 24 de maio, quando começou o jogo contra o Tucumán (ARG), pela Libertadores. Depois disso, ficou no banco e entrou no segundo tempo das partidas contra São Paulo, Internacional e Atlético-MG. Contra Coritiba, Fluminense e Santos, nem esteve à disposição por estar a serviço da seleção colombiana. Contra o Bahia, ficou na reserva e não entrou.

Muito próximo do seu parceiro de seleção, Mina, e de Guerra, com quem jogou no Atlético Nacional (COL), Borja é considerado acima da média pelos outros companheiros. Para eles, o centroavante não embalou ainda por estar em adaptação ao novo país.

"Quando a gente observa ele (Borja), a finalização dele é acima do normal. Mas no futebol brasileiro não adianta ter uma ou outra característica, tem de se adaptar ao estilo. Ele teve dificuldades no começo, mas já está se adaptando. Nós temos de dar suporte a ele, mas é natural, ele vem de outra cultura, outra forma de jogar futebol. É mais complicado. Temos de dar suporte, sabemos como é jogar em outro país, mas o principal é ajudar ele, porque qualidade diferenciada ele tem. Pegando a intensidade, que os 11 têm que marcar aqui, ele já está melhorando nisso, e vai crescer ainda mais", afirmou Jean.