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Atlético decide em 17 min, goleia e acirra disputa por vaga na Champions

Jogadores do Atlético de Madrid comemoram goleada sobre o Las Palmas - Desiree Martin/AFP Photo
Jogadores do Atlético de Madrid comemoram goleada sobre o Las Palmas Imagem: Desiree Martin/AFP Photo

29/04/2017 15h42

O Atlético de Madrid chega de peito estufado para encarar o Real Madrid pela Liga dos Campeões. Neste sábado, às vésperas do clássico da capital, a equipe colchonera atropelou o Las Palmas, vencendo por 5 a 0, em duelo válido pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol.

Com o triunfo, o Atlético passa a somar 71 pontos, na terceira posição, que dá vaga direta à fase de grupos da próxima edição da Champions. Agora, seca o Sevilla, que tem 68 e joga neste domingo. O Las Palmas, por sua vez, estaciona nos 39 e na parte intermediária da tabela.

O JOGO

Soberano desde o apito inicial, o Atlético de Madrid mudou um pouco a sua filosofia e, superior tecnicamente, foi mais agressivo, trabalhando triangulações e jogadas em profundidade. Os três primeiros gols saíram até o minuto 17.

Fulminante, Gameiro abriu o marcador após boa jogada de fundo de Saúl, com um minuto. O camisa 8, aliás, foi quem fez o segundo, escorando depois de cobrança de escanteio precisa de Koke. Ao lado do compatriota Griezmann no ataque, Gameiro ainda fez o terceiro, em rápida jogada de contra-ataque.

Na segunda etapa, o monólogo se manteve. Diego Simeone passou a fazer alterações, visando o jogo de terça-feira contra o Real Madrid - pela ida das semifinais. Para facilitar ainda mais, Kevin-Prince Boateng acertou uma cotovelada em Gimenez e levou o segundo cartão amarelo, deixando os mandantes com um jogador a menos.

Por falar no zagueiro uruguaio, ele saiu com dores musculares e passa a ser dúvida para o clássico madrilenho. De volta ao jogo em Gran Canaria: Thomas, que veio do banco, aproveitou passe de Correa e deu ares de goleada ao placar: 4 a 0. Nos acréscimos, o Atlético ainda encontrou tempo para fazer saudar a rede novamente. Filipe Luis cruzou na medida para Fernando Torres, outro que começou como reserva, sacramentar o massacre.