Na espera pelo regime semiaberto, Bruno pode até seguir jogando
Há novidade envolvendo o caso Bruno. Nesta quinta-feira, o portal "G1" informa que o goleiro poderá até trabalhar durante o dia e dormir em casa. Para isso, teria que ficar preso em Varginha (MG) e a sua defesa conseguir a progressão do regime fechado para o semiaberto.
Será a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, de acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que decidirá o futuro de Bruno, atleta do Boa Esporte, onde disputa o Módulo 2 do Campeonato Mineiro e visa a Série B do Brasileiro.
Cabe ressaltar que o arqueiro de 32 anos segue em liberdade após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de revogar a liminar que o mantinha solto, na última terça-feira.
Bruno chegou espontaneamente à Delegacia Regional de Varginha, no Sul de Minas Gerais. O jogador assinou uma certidão em que compromete a se entregar e foi liberado, tendo em vista que o mandato de prisão ainda não tinha sido expedido - o que foi determinado pela Justiça de Contagem, no início desta manhã.
O "G1" traz que, assim que for preso, Bruno tem três opções para encaminhamento: para o presídio de Varginha, cidade onde ele já tem residência e trabalho fixos; para Contagem (MG), onde o processo correu ou voltar para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Santa Luzia (MG), onde estava antes de ser libertado pelo STF.
Lúcio Adolfo, advogado de Bruno, salientou que tentará comprovar para a Justiça que Bruno já cumpriu o tempo necessário para alcançar o semiaberto.
Em tempo: em Varginha, os presos em regime semiaberto podem trabalhar durante o dia e dormir em casa, uma vez que a cidade não conta com uma unidade de Apac.
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