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Em busca da final, Caxias e Inter duelam no Centenário

22/04/2017 18h22

Em Caxias do Sul, Inter e Caxias se enfrentam na segunda semifinal do Campeonato Gaúcho. Após vencer no Beira-Rio por 1 a 0, gol de Rodrigo Dourado, o Colorado joga pelo empate ou por uma derrota por um gol de diferença, a partir do 2 a 1, para seguir com o sonho do heptacampeonato consecutivo vivo.

Já para o Grená manter vivo o sonho do bicampeonato, tem que vencer por dois ou mais gols de diferença. Caso devolva o 1 a 0, a partida irá para os pênaltis. O Caxias não disputa uma final desde 2012, quando foi derrotado pelo próprio Internacional. Em 2000, a equipe derrotou o Grêmio e conquistou seu único título gaúcho na história.

Mesmo com a vantagem, o Colorado não quer mudar o estilo como vem jogando. Pelo menos é o que afirma o lateral-esquerdo Uendel, que retornará para sua posição de origem com a cirurgia de Carlinhos. Além disso, o lateral afirma que a equipe só jogará com o regulamento, depois dos 40 minutos do segundo tempo, caso seja necessário:

- Não sabemos jogar de outra forma a não ser jogar com a bola, com saída qualificada, retenção. Jogamos assim e não fechado com contra-ataque. A gente não vai mudar a filosofia, mas temos que ter o entendimento da vantagem. Para usar a vantagem, só no finalzinho, lá pelos quarenta e poucos. Se manter o 0 a 0 a gente coloca o regulamento de baixo do braço.

Já pelo lado do Caxias, o técnico Luiz Carlos Winck aposta no mando de campo e na força de sua torcida para conseguir a classificação. Além disso, Winck quer aproveitar a sequência de duelos desgastantes que o Colorado enfrenta para sair com a vaga na final:

- O Inter vem de três jogos, um conosco e outros dois com o Corinthians, e tem um desgaste. Temos que aproveitar, pressionar desde o início, sabedores que nós estamos dentro de casa. Eu falo muito para eles (jogadores) no vestiário: Qua comando mi! (dialeto italiano). Aqui eu comando.

Provável Caxias: Lúcio; Thiago Machado, Jean (Laércio), Edson Borges e Geninho; Marabá, Elyeser, Júlio César, Wagner e Reis; Gilmar. Técnico: Luiz Carlos Winck

Provável Internacional: Marcelo Lomba; Alemão, Léo Ortiz, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Dourado, Edenilson (Anselmo) e D'Alessandro; Valdívia, Nico López e Brenner. Técnico: Antônio Carlos Zago