Mesmo em boa fase, Carille mantém missão no Corinthians: recuperar trio
À frente do Corinthians de maneira efetiva desde o início da temporada, o técnico Fabio Carille está superando expectativas. Sucessor de Oswaldo de Oliveira após uma temporada recheada por insucessos do Timão em todas as competições, o novato treinador vive boa fase e momento confortável em três frentes: Campeonato Paulista (vitória por 2 a 0, fora de casa, na ida), Copa do Brasil (empate em 1 a 1, fora de casa, na ida) e Copa Sul-americana (vitória por 2 a 0, em casa, na ida). Apesar do bom momento, Carille tem preocupações neste momento decisivo. A maior delas é a respeito da unidade do elenco.
Hoje o elenco do Corinthians conta com 40 nomes, sendo um atualmente afastado por causa de críticas à diretoria e ao próprio treinador, que é o volante Cristian. Dos outros 39, vários não estão inscritos em nenhuma competição e alguns têm poucas oportunidades de jogar devido às limitações de inscrição no Paulistão e na Sul-americana - na Copa do Brasil não há limite de jogadores inscritos, em contrapartida. Um dos jogadores com pouco espaço na temporada é o meia Guilherme, comprado no ano passado por mais de R$ 5 milhões, e que não tem sido nem sequer relacionado para alguns jogos. Segundo Carille, as decisões são meramente técnicas.
"É questão de equilíbrio de banco, sabemos que é uma partida de bastante desgaste e baseado nisso ele não veio para o banco", limitou-se a dizer Fabio Carille, que logo depois citou o fardo que faz de seu trabalho um desafio diário: recuperar o bom futebol de um trio contratado ainda no ano passado.
"São principalmente esses três: Giovanni Augusto, Guilherme e Marquinhos Gabriel. São jogadores que estão interessados, estão trabalhando e evoluindo. O Marquinhos criou três chances de gol contra o Internacional, um jogo em que o Giovanni também entrou bem e infelizmente teve a lesão", disse Carille, que não terá Giovanni Augusto por três meses em razão de uma entorse no tornozelo esquerdo.
Em mais de um momento da entrevista coletiva concedida após a vitória contra o São Paulo por 2 a 0, na ida das semifinais do Paulistão, o treinador citou a expressão "no mesmo barco". Em uma fase avançada de torneios eliminatórios e com o elenco tão numeroso, o comandante se cerca de razões para não perder o foco e o ânimo. Se vai "bater campeão", como dizia Tite, não se sabe.
"No dia a dia tem que ser verdadeiro com os atletas, não adianta contar história que ninguém cai mais nisso. Tem jogadores que ficam fora e sabem. Então a preocupação é colocar todos no mesmo barco, nosso trabalho é mostrar qual o melhor caminho. Está sendo a minha primeira experiência em um clube e estou muito satisfeito. Não sei se a gente vai ser campeão, mas em 22 de dezembro, data da minha apresentação, falei de organização e entrega. E isso não vai faltar", disse.
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