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Pressionada, seleção peruana recebe Uruguai de Suárez e Cavani

27/03/2017 19h40

Com poucas esperanças de classificação, a seleção peruana terá a cascuda missão de enfrentar o Uruguai, nesta terça-feira, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O jogo será realizado no Estádio Nacional, em Lima.

A esperança peruana, contudo, é grande quanto a uma vaga no próximo Mundial. Basta uma rápida conferida pela imprensa local e escutarmos o que os jogadores comandados por Ricardo Gareca têm a dizer.

- Temos que fazer o nosso trabalho e estar muito atento para os contra-ataques deles. Acredito que possuímos força para ganhar do Uruguai, já que temos jogadores para duelar de igual para igual - disse o zagueiro Alberto Rodríguez, que atuará ao lado do trio "brasileiro", formado por Miguel Trauco e Paulo, do Flamengo, e Christian Cueva, do São Paulo.

Atualmente, o Peru soma 15 pontos, ou seja, está a cinco da zona de repescagem e na oitava colocação. Para o jogo desta terça-feira, terá o desfalque de Christian Ramos, suspenso por conta de cartões amarelos.

PISTOLERO VOLTA APÓS VEXAME

Se a seleção peruana está distante de um passaporte à Rússia, o mesmo não se pode dizer do Uruguai. Apesar do vexame no último compromisso, quando foi goleada para a Seleção Brasileira dentro de casa, a Celeste ganha uma motivação extra para o duelo em Lima: o retorno de Luis Suárez.

O craque do Barcelona, cabe destacar, não pôde enfrentar o Brasil por conta de suspensão. Além do camisa 9, que voltará a fazer a temida dupla de ataque com Edinson Cavani, o técnico Óscar Tabárez deve promover mais quatro mudanças na equipe.

A começar pelo gol, onde o titular Fernando Muslera retorna no lugar de Martín Silva. Na zaga, Josema Giménez por Coates e Jorge Fucile por Gastón Silva. Já no setor de meio-campo, Alvaro González deve começar jogando na vaga de Arevalo Ríos.

Ao longo de 13 rodadas, Uruguai acumulou 23 pontos e, hoje, tem a vaga na Copa-2018 bem encaminhada. Está na segunda posição, porém não pode vacilar nos próximos duelos, já que vê Argentina e Colômbia, principalmente, em seu cangote.