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Com a 10 do Timão e possível brecha, Guilherme cresce por ajuste a 4-1-4-1

29/01/2017 16h45

Um dos principais questionamentos do torcedor corintiano sobre a forte possibilidade de contratação do meia Jadson para 2017 é se ele reassumirá a camisa 10 que usava antes de ser vendido ao Tianjin Quanjian, da China. Desde que o jogador campeão brasileiro de 2015 saiu, a numeração passou a pertencer a Guilherme, que jogou 43 vezes ao longo do ano passado e não conseguiu se firmar como titular. Dono da camisa 10 do Timão - ao menos por enquanto -, o meia tem boas chances de iniciar a temporada no time de Fabio Carille.

Há duas principais razões para a possibilidade de Guilherme ao menos começar 2017 como titular: a primeira é o rendimento dele durante a pré-temporada, que tem sido bastante elogiado internamente. O segundo motivo é a lesão de Rodriguinho, que disputará posição com o camisa 10 e atualmente se recupera de dores no joelho esquerdo. No treinamento deste sábado, o titular do setor até apareceu no gramado do CT Joaquim Grava, mas segurando um aparelho para o tratamento da contusão, enquanto Guilherme trabalhou com a equipe.

Rodriguinho sente dores no joelho desde o período de treinamentos nos Estados Unidos e foi até preservado da final da Florida Cup, contra o São Paulo, para estar apto a defender a Seleção Brasileira no Jogo da Amizade da última quarta-feira. Ele retornou da Seleção com dores e tem realizado tratamento nos últimos dias. Caso não se recupere a tempo, será Guilherme o titular no amistoso contra a Ferroviária, na quarta, e possivelmente até na estreia do Paulistão, sábado, diante do São Bento.

Guilherme, dessa forma, está novamente se adaptando ao esquema 4-1-4-1, que admitiu ter "sofrido" para executar no primeiro semestre do ano passado. Segundo ele, as principais dificuldades eram contribuir ofensivamente mesmo com responsabilidades defensivas. Não deu certo. O camisa 10 voltou ao time no esquema 4-2-3-1, como meia central da linha de três, e ali encontrou seu melhor futebol na temporada. Foi nesta época em que Tite saiu para a Seleção Brasileira e Cristóvão Borges, seu substituto, decidiu mudar tudo.

O meia ficou durante três meses no banco de reservas e entrou na maioria das vezes para jogar como falso 9, improvisado de centroavante. Depois de uma série de lesões, ele terminou o ano com chances, mas sem repetir o bom futebol que convenceu o Timão a pagar quase R$ 6 milhões para tê-lo em 2016. Agora, uma nova chance pode aparecer.