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Na chegada, Lisca esbanja confiança e vê Série A como título de Copa

18/11/2016 10h58

Anunciado na madrugada, Lisca já foi apresentado como técnico do Internacional, na manhã desta sexta-feira, horas após o Colorado ter empatado com a Ponte Preta, no Beira-Rio, o que culminou na demissão de Celso Roth. Na entrevista coletiva, o comandante de 44 anos disse não acreditar em heroísmo no futebol.

- Estou chegando nas últimas três rodadas. Tenho uma responsabilidade grande com o resultado que vier. Queremos ficar na Série A e acreditamos nisso. Não acredito em herói no futebol. Trabalhamos em conjunto e não vim buscar ser herói. Fui convocado pelo presidente Vitório e o presidente Carvalho. É um desafio e uma honra muito grande em um momento difícil ser lembrado e encarregado dessa responsabilidade - disse, complementando:

- Permanecer na Série A vai ser como um título de Copa do Mundo para nós - afirmou.

Gaúcho de Porto Alegre, Lisca começou sua carreira de treinador no próprio Internacional, ainda nas divisões de base. Depois, rodou diversos clubes, como Náutico, Ceará e Joinville, sua última equipe, e agora retorna com a missão de tirar o time da zona do rebaixamento, restando três jogos - diante de Corinthians, Cruzeiro e Fluminense.

- Pela situação que se apresenta, temos a mesma pontuação do Vitória, e com a derrota o Sport também está na briga, mas o Figueirense também veio para a briga. É outro que pode sonhar e almejar esta permanência na Série A. Está na nossa mão. Temos um gol de diferença para o Vitória e é contornável. Nosso grupo é qualificado, boas opções, e agora uma nova filosofia e uma maneira de trabalhar. Quando chega um técnico a conta é zerada em todos os aspectos - disse o treinador.

- Temos que saber transformar o limão numa limonada. Jogar o jogo difícil. Hoje para nós será um grande título, uma grande conquista ficar na Série A. É obrigação? É. Mas para nós do dia a dia será como uma conquista de Copa do Mundo permanecer na Série A. E vamos passar isso para os jogadores - continuou Lisca, que firmou um acordo só até dezembro.