Choro e garra fazem Chavez receber elogios de presidente do São Paulo
O São Paulo sonha com Nilmar, mas a realidade é o jejum de Chavez. O argentino não marca há nove jogos. No entanto, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva absolve o camisa 9 por conta do comportamento. O dirigente destacou a reação do atacante nos últimos dias, em que perdeu o lugar no time para Pedro, de 20 anos, titular contra a Ponte Preta no último sábado.
"Ele (Chavez) teve uma atitude muito importante e impressionante. Ele sentiu muito o momento difícil. E quando foi sacado porque o Pedro foi bem contra o Fluminense e soube que o Pedro começaria contra a Ponte Preta, vocês não imaginam com que afinco e dedicação ele treinou. Isso faz a diferença. É coisa de homem com força interior e caráter. É no treino que tem que fazer. E tanto fez que o Ricardo, lucidamente, o colocou em momento importante do jogo e o Chavez nos deu o segundo gol. Entrou com a torcida gritando, trouxe ele de volta para a gente. E mostra para o Pedro que é preciso ir devagar", disse Leco, em entrevista ao LANCE.
O drama de Chavez chegou ao auge após o jogo contra o Santos, no Pacaembu, no último dia 13, em que ele perdeu uma chance incrível no fim: o rival venceu por 1 a 0. Após o jogo, o atacante chorou muito no vestiário do Pacaembu e foi consolado por Lugano.
Chavez foi contratado do Boca Juniors (ARG) por empréstimo até junho de 2017. É o mesmo tempo do vínculo de Centurión, que seguiu para o Boca. Desde que chegou, o camisa 9 disputou 18 jogos e fez seis gols.
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